Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 1153

Aquelas roupas, se não eram muito infantis, eram excessivamente maduras.

— Obrigada, mas ainda acho que esta roupa combina comigo.

Rosa recusou as boas intenções de todos e se aproximou de um vestido longo azul.

Esse vestido tinha uma aura suave, completamente inofensiva, mas sem ser tão simples que ofuscasse o brilho de Rosa como protagonista. Também não era tão chamativo a ponto de roubar a atenção dos outros membros da família Machado; parecia feito sob medida para ela.

— Vou experimentar este vestido. — Rosa disse à atendente.

A atendente lançou um olhar ao gerente, e, vendo que ele não acenou com a cabeça, hesitou em pegar a peça. O gerente tomava decisões com base na opinião das pessoas da família Machado, que eram clientes habituais da loja. Ele conhecia bem o status delas.

Percebendo que as roupas sugeridas anteriormente por eles eram, na verdade, uma armadilha para Rosa, o gerente se viu em um dilema e olhou para Amanda, a pessoa de maior prestígio entre elas.

Amanda era mãe de Isadora. Ela sabia exatamente por que as roupas de Rosa tinham sido danificadas por uma das empregadas.

Vendo o olhar do gerente, Amanda disse, com um tom significativo:

— Rosa, você precisa pensar bem, tem certeza de que quer experimentar esse vestido?

— É só um teste de roupa, preciso pensar? — Rosa perguntou, confusa.

— Eu me esqueci, você costumava ser uma pessoa comum. Embora tenha trabalhado ao lado da Viviane por mais de um ano, ela só teve acesso à alta sociedade graças à família Barros. Depois que se casou com aquele rapaz pobre, deve ter parado de frequentar as lojas de grife, então é normal que você não saiba dessas coisas. Nesses lugares, há uma regra: experimentar uma roupa é como comprá-la.

— É mesmo? — Ao ouvir Amanda menosprezar Viviane, a expressão de Rosa mudou drasticamente. — Quando trabalhei com a Viviane, nunca deixei de ir a lojas de grife, e nunca ouvi falar dessa regra. Tia, você não está me enganando, certo?

Ela estava prestes a se aproximar, mas, de repente, pensou em algo e parou, imóvel.

— Pensei que fosse alguém, mas é apenas a Srta. Viviane. — Amanda comentou, com sarcasmo.

Para Amanda, a retirada do Duarte da colaboração com a família Barros foi uma derrota da família Machado, e sua presença agora a fazia sentir como se estivesse fazendo uma caridade.

Viviane manteve um olhar distante e segurou Helena. Aquele riso frio tinha sido de Helena, que não suportou ouvir o gerente e Amanda enganando Rosa.

— Nós estávamos apenas passando por aqui. Vou conversar com a Sra. Amanda mais tarde, mas preciso ir agora.

— Espere um momento. — Amanda chamou Viviane deliberadamente. — Já ouvi dizer que você e nossa Rosa são boas amigas. Se são amigas, por que não a ajuda a escolher algumas roupas? Afinal, se a Rosa experimentar, terá que pagar por isso. Se ela não tiver dinheiro, você, como presidente do Grupo Ribeiro, poderia ajudá-la, não poderia?