Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 1210

Ao ver que a multidão começava a se agitar novamente, os policiais se aproximaram para negociar com Igor:

— Por que vocês não resolvem isso de uma forma mais tranquila? É melhor manter a calma. Se isso continuar crescendo, não vai ser bom para ninguém.

Igor respondeu friamente:

— O chefe deles está com dívidas e não quer pagar. Eu só quero entrar e pegar o que é meu!

Nesse momento, o homem que tinha ido passar a mensagem para Manuel chegou à frente deles.

O policial, apressado, se dirigiu a ele:

— Você ouviu, não é? Ele está aqui para cobrar uma dívida. A família Barros, com todo aquele dinheiro, não vai me dizer que não consegue pagar o salário de um funcionário, certo?

O homem sorriu e respondeu:

— Claro que não! Acabei de falar com o Sr. Manuel, e ele disse que deve haver algum engano. Não há ninguém aqui devendo dinheiro.

— Como não há ninguém devendo dinheiro? — Igor estreitou os olhos, mirando o interior do hospital. — Você vai nos levar até o Manuel agora, ou vamos continuar fazendo barulho aqui.

Igor então se virou para a multidão de moradores furiosos e disse:

— Se isso continuar, é bem possível que eles realmente levem o caso ao prefeito. Pelo que sei, os residentes daqui têm boas condições financeiras. Além disso, os pacientes internados neste hospital não são pessoas simples. Continuar com essa confusão, será que o Sr. Manuel realmente não se importa com isso?

O homem ficou em silêncio imediatamente.

Os olhares furiosos dos moradores pareciam prontos para destruir tudo ao redor. E naquele momento, Manuel certamente preferia que o menor número de pessoas soubesse o que estava acontecendo lá dentro. Se essa confusão continuasse, até o amanhecer, toda a cidade poderia estar ciente do que ele estava fazendo.

— Certo. — O homem, visivelmente pressionado, implorou. — Parem de causar confusão. Eu vou avisar novamente!

Manuel agarrou o colarinho do homem e, com uma voz ameaçadora, disse:

— Diga ao seu chefe que, se algo acontecer ao nosso Sr. Ricardo ou à Sra. Barros, vou fazer esse escândalo explodir. Ele pode calar a boca de uma pessoa, mas será que consegue calar a boca do mundo inteiro?

— Sr. Manuel, o senhor precisa decidir rápido. Quando eu estava entrando, já ouvi alguns moradores dizendo que iam ligar para o prefeito!

— Cale a boca! — Manuel gritou furioso.

O homem ficou tão assustado que não ousou dizer mais nada.

Júlio, que já havia compreendido a situação, aproveitou a oportunidade e disse rapidamente a Manuel:

— Manuel, se você nos deixar ir agora, ainda tem uma chance. Mas, se o prefeito chegar aqui, você não terá mais saída.

— Eu posso simplesmente dizer que foram vocês que invadiram. Eu só estava protegendo minha propriedade privada! — Manuel retrucou, claramente irritado. — E, de fato, foi isso que aconteceu. Vocês invadiram!

— Pode até ser que esta seja sua propriedade privada, mas não se esqueça que aqui é um hospital. Um hospital é um lugar de cura, onde se salvam vidas, e também o local onde você faz seus negócios. Nossa entrada aqui não pode ser considerada invasão de domicílio. E o que você está tentando fazer? Você usou todos esses artifícios para nos impedir de entrar, por quê? Mesmo que seu advogado seja extremamente habilidoso e consiga contornar a lei com argumentos complicados, como você vai justificar o uso de violência e as ameaças de tortura após nos capturar? Isso, Manuel, você não vai conseguir explicar.

Júlio falou com calma, mas suas palavras atingiram Manuel em cheio, expondo os riscos que ele corria se continuasse com suas ações.