Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 1287

Beatriz, visivelmente constrangida, disse:

— O que eu quis dizer foi que a Srta. Viviane poderia ajudar a Rosa a escolher o homem mais adequado. Não me entendam mal.

Viviane olhou rapidamente para Ricardo, que já tinha virado de costas e voltado a conversar com Osvaldo, antes de responder a Beatriz:

— Quando se trata de procurar um parceiro, o mais importante é que a pessoa esteja satisfeita consigo mesma.

Beatriz replicou:

— Sim, eu sei. Mas você é amiga da Rosa, e se vocês podem ser amigas, é porque têm visões de mundo muito semelhantes. Quem sabe um dos homens aqui seja aquele que tanto você quanto ela gostem.

Viviane deu uma olhada na Rosa, que permanecia em silêncio.

Parece que Rosa não tinha intenção de contar nada sobre ela e Igor.

Viviane pensou por um momento, pegou as fotos das mãos de Beatriz e começou a observá-las com atenção. Durante a pausa entre os pratos, Viviane encontrou uma desculpa e saiu da sala com Rosa.

— Por que você não conta para eles sobre você e o Igor?

Rosa respondeu, visivelmente nervosa:

— Eu ainda não sei como dizer isso para eles. Não sei se eles vão aceitar o Igor. E se não aceitarem o nosso relacionamento, o que eu faço?

Vendo a expressão ansiosa de Rosa, Viviane sorriu:

— Então você já está preocupada se eles vão aceitar o Igor, hein? Parece que você está determinada a se casar com ele, não?

— Viviane!

— Tá, tá, mas na verdade, eu acho que eles não se importam com a origem ou a classe social do Igor. Para eles, o que importa é o quanto te amam. Claro, se eles não te amarem, aí sim, vão se preocupar com a posição dele. Mas, se for esse o caso, você não tem que se importar com a opinião deles. O que você acha, faz sentido?

Rosa refletiu por um momento, se sentindo mais tranquila:

— Sim, faz sentido.

As duas voltaram para a mesa.

Quando Beatriz trouxe novamente o assunto sobre encontrar um parceiro, Rosa olhou para Viviane antes de responder:

— Mãe, na verdade, eu já tenho namorado.

Beatriz ficou completamente surpresa, a ponto de esquecer o que dizer, olhando fixamente para Rosa.

Após o jantar, os cinco se despediram e se dispersaram. Como Rosa havia ido embora de carro, Beatriz finalmente teve a chance de conversar com Osvaldo:

— Você realmente concorda que nossa filha se case com um motorista?

— Eu não vejo nenhum problema em ser motorista. O que importa é que nossa filha esteja feliz. Mesmo que o homem fosse um vagabundo, eu ainda apoiaria o relacionamento deles. — Osvaldo respondeu com um sorriso.

Beatriz franziu a testa, claramente contrariada:

— Eu estou falando sério. Se ele for apenas um motorista, ele não vai conseguir oferecer à Rosa uma vida boa. Eu não quero ver minha filha passando dificuldades na vida.

Osvaldo riu, tentando tranquilizá-la:

— Mas nossa filha sempre poderá contar com a nossa ajuda. Ela jamais vai viver na pobreza, pode ter certeza disso.

— Embora você tenha razão, eu ainda gostaria que nossa filha se casasse com um homem de destaque. — Beatriz disse, com um tom resoluto. — Não é que eu olhe com desdém para a profissão de motorista, mas não quero ver minha filha sofrendo. Como mãe, não quero que ela passe por isso.

— Já chega, querida. — Osvaldo disse, acariciando sua esposa. — A Rosa finalmente começou a nos aceitar. Se começarmos a nos opor ao relacionamento dela, a situação vai piorar. E mais, não foi a própria Rosa quem disse que o namorado dela é alguém próximo do Sr. Ricardo? Para estar perto do Sr. Ricardo, ele certamente não é um homem qualquer. Não se preocupe.

Ao ouvir isso, Beatriz finalmente relaxou.