Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 1300

— Sim, a Rosa disse que aquela mulher é filha da Sofia. Se não me engano, ela tem a mesma idade que eu. Se realmente for filha da Sofia, existem apenas duas possibilidades. A primeira é que eu tenho uma irmã gêmea. A segunda é que eu não sou filha deles, e meu nome original não é Viviane, mas que eu simplesmente substituí a verdadeira Viviane, vivendo sob os olhos de todos.

— Por que você consideraria a segunda possibilidade? — Perguntou Ricardo, curioso.

— É simples. Eu investiguei o passado da Flaviane. Ela disse que, quando tinha cerca de cinco anos, sofreu queimaduras em um incêndio e precisou fazer uma cirurgia de enxerto de pele e procedimentos estéticos. Se a Flaviane não estiver mentindo, e de fato passou por essas cirurgias, sabemos que ambas têm riscos e exigem tempo para recuperação. A verdadeira Viviane tinha um compromisso de casamento com o Gustavo. Agora, se algo tivesse dado errado com a Flaviane durante a cirurgia, e o noivado fosse desfeito, a família Barros jamais ajudaria a família Ribeiro. Então, você já parou para pensar: será que a família Ribeiro existiria hoje?

— Então, você está sugerindo que o Hugo, para manter o acordo de casamento com a família Barros, arranjou uma Viviane falsa... Ou seja, você? — Ricardo perguntou, entendendo a lógica.

— Exatamente. Acho que a razão pela qual o Hugo me enviou para estudar no exterior foi justamente para evitar que as pessoas da família Ribeiro percebessem que eu não era a verdadeira Viviane. Além disso, não lembro de nada até os meus cinco ou seis anos de idade. Isso não pode ser uma simples coincidência.

— Você quer saber se sua suposição está correta? — Ricardo perguntou, com uma expressão séria.

— Claro que quero saber.

— Vou pedir ao Amadeu para investigar isso.

— Não precisa. Já pedi para alguém investigar.

Ricardo parou por um momento, pensativo, e depois perguntou, com um tom curioso:

— Foi ao Samuel, não?

— Não, é o Joaquim.

— Ah, o Joaquim... Ele é amigo do Samuel, não é?

— Tem algum problema com isso? — Viviane olhou para Ricardo, um pouco desconfiada.

Ricardo, que estava com as mãos nos bolsos, deixou os dedos tremerem por um instante. Depois de uma pausa, suspirou suavemente e respondeu:

— Não, sem problemas. Mas vamos apostar.

— Apostar? Em quê?

— Vou apostar que o Amadeu vai conseguir descobrir o que aconteceu mais rápido do que o Samuel.

— Está bem, aceito a aposta, mas você ainda não me disse... O que você vai me dar se perder? Qual vai ser a sua punição?

Ricardo levantou levemente o olhar, seus olhos refletindo uma pontada de tristeza.

— Se eu perder... — Ele fez uma pausa, como se fosse difícil dizer aquilo. — Eu não poderei te levar para um encontro.

Viviane soltou uma risada baixa.

— Então, pelo jeito, você não tem muito a perder, não é? — Ela disse, sem esconder um tom de ironia.

— Não, você não entende. Para mim, a maior perda seria não poder passar um tempo com você. Não existe nada mais doloroso.

Viviane ficou em silêncio, sem saber como responder. Suas palavras estavam presas na garganta, e ela sentia uma sensação estranha no peito.

Finalmente, depois de uma longa pausa, ela suspirou e disse, com uma leveza que disfarçava um fundo de relutância:

— Eu aceito a aposta.