Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 1302

Rosa logo percebeu que Isadora estava ali para causar problemas. Caso contrário, por que ela teria trazido o próprio namorado tão cedo, a essa hora?

O que realmente confundia Rosa era apenas uma questão: "A Isadora é tão imatura, será que o namorado dela também é imaturo? Está seguindo a Isadora nesse jogo insensato?"

E, confirmando seus pensamentos, Décio disparou:

— O que você disse? O namorado dela é um motorista? A filha da família Machado tem um namorado que é motorista? Se não me engano, você e a Viviane são boas amigas, né? Vocês, como boas amigas, escolheram namorados iguais, ambas são pobres!

Rosa ficou em silêncio por um momento, antes de olhar fixamente para Isadora e perguntar:

— Você não contou para o seu namorado que o marido da Viviane é o Sr. Ricardo, o ex-presidente do Grupo YS?

O rosto de Isadora imediatamente ficou constrangido.

Por outro lado, Décio, ao ouvir essa frase, soltou uma risada descontrolada, como se estivesse ouvindo uma piada:

— Vai me fazer morrer de rir, a Viviane casada com o Ricardo? Isadora, você não se cansa de sonhar, não?

Isadora, visivelmente irritada, puxou várias vezes a manga da camisa de Décio, mas ele parecia não notar, continuando a zombar:

— Se o marido da Viviane fosse realmente o Ricardo, eu faria o favor de comer cocô de cabeça para baixo!

Neste momento, a voz de Beatriz soou abruptamente nas costas deles:

— E quem é que veio aqui hoje de manhã para enganar e se aproveitar da gente?

A expressão de Rosa se suavizou ao ouvir a frase, e ela não conseguiu evitar sorrir.

"Não imaginei que minha mãe falaria isso."

Décio imediatamente ficou tenso, embora fosse da família Cabral, ainda assim, diante de Beatriz, ele parecia mais cauteloso, e até se conteve um pouco:

— Bom dia, senhora.

— Ah, é o Décio, não é? O que te traz aqui? — Perguntou Beatriz, com um tom um pouco mais amigável, mas ainda com certa estranheza.

Ao fazer isso, Isadora visava mostrar à família Machado que, ao contrário de sua própria linhagem, Rosa era uma pessoa que não agregava em nada, sem discernimento para ver as diferenças entre um bom partido e um homem simples, como um motorista.

Com isso, ela esperava enfraquecer qualquer possibilidade de Rosa ser uma concorrente na disputa pelas alianças comerciais da família.

Isadora não queria, de maneira alguma, perder seus recursos familiares para uma "concorrente" como a Rosa.

Ela sabia que, caso deixasse a situação escalar, poderia acabar recebendo o que sobrasse, como um homem "indesejável" no futuro, caso a família Machado decidisse entregar o que restasse no mercado de casamentos.

Ela torcia para que hoje fosse o dia em que sua tática desse certo, quebrando qualquer esperança da família Machado de usarem Rosa em qualquer tipo de aliança estratégica.

Com isso, ela acabaria por garantir sua posição e manteria o controle sobre as oportunidades futuras.

Logo, os empregados trouxeram as caixas e, ao verem os presentes, Isadora nem se deu ao trabalho de olhar. Sem demonstrar interesse, ela os mandou serem colocados no salão.

No entanto, três caixas especialmente embaladas foram deixadas de lado por Isadora.

Essas, ela não quis dividir, talvez porque tivessem um valor mais simbólico ou simplesmente porque eram parte do seu plano para um momento mais impactante.