Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 135

Viviane estava vestida com um maiô, completamente encharcada. Ela estava absorta, seus olhos fixos no majestoso castelo à sua frente. Ricardo estava lá dentro, e ela não tinha ideia de como ele poderia estar. Não seria possível entrar de maneira abrupta. Seria ótimo se ela pudesse entrar em contato com Pietro neste momento. No entanto, seu celular e suas roupas estavam todos dentro do castelo.

Observando as ruas vazias, um arrepio percorreu o coração de Viviane. O país M era vasto e escassamente povoado, então encontrar alguém para pedir um telefone emprestado seria um desafio. De repente, ela se lembrou do hotel que a trouxe até aqui. Talvez eles pudessem ajudá-la. E o hotel não estava tão longe dali. A viagem de carro tinha durado cerca de dez minutos. A pé, ela estimou que levaria cerca de uma hora.

Sem querer esperar, Viviane decidiu seguir na direção do hotel, confiando em sua memória. O caminho parecia um pouco desolado. Ela andou por muito tempo antes de finalmente ver uma luz à distância. Sob a manta escura da noite, todas as casas estavam fechadas e as ruas vazias, dando a Viviane uma sensação de solidão, como se estivesse caminhando sozinha em um deserto. Ela estava descalça, e suas pegadas delicadas e pálidas marcavam o asfalto, criando um rastro solitário.

Quando chegou ao hotel, já havia passado mais de uma hora. O gerente que estava trabalhando no turno da noite era exatamente Enzo, que havia entregado o maiô a Viviane. Ao vê-la, ele deu um pulo de surpresa.

Viviane, em seu maiô, tinha as bochechas coradas e a testa coberta de gotículas, não sabendo se era suor ou água da piscina. Ele se aproximou rapidamente.

- Senhorita Viviane, o que aconteceu? - Ele disse, imediatamente pedindo a alguém para buscar um cobertor.

Ofegante, Viviane reconheceu o homem à sua frente.

- Você pode me ajudar a fazer uma ligação?

Enzo respondeu:

- Claro, para quem você gostaria de ligar?

- Eu preciso ligar para...

Uma expressão confusa cruzou o rosto de Viviane. Enzo perguntou com preocupação:

- Está tudo bem?

Com um olhar distante, Viviane respirou fundo e fez um gesto de desdém com a mão:

- Está tudo bem. Eu estava confusa. Em meio ao caos, como eu poderia ter o número de telefone de Pietro?

Ela ergueu os olhos, observando o sofá luxuoso no saguão, e perguntou hesitante:

- Você tem um mapa da região? Talvez eu possa encontrar meu caminho de volta para a família Barros, guiada apenas pela memória.

Enzo observou atentamente e perguntou cautelosamente:

- Você esqueceu o número da pessoa?

Viviane sorriu amargamente:

- Não, eu simplesmente não sei.

- Não se preocupe. - Disse Enzo. - Temos um método completo de busca de contatos aqui. Nos diga a quem está procurando, talvez possamos ajudar.

Viviane pareceu surpresa:

- Vocês não são um hotel?

Enzo sorriu levemente.

Após uma breve pausa, Viviane, com uma atitude de tentar, disse:

- Eu não sei o nome dele, mas o filho dele se chama Ricardo...

O canto da boca de Enzo tremeu:

- Aguarde um momento.

Em menos de três segundos, Enzo imprimiu a agenda e a entregou a Viviane.

- O primeiro é a quem você procura.

Viviane estava maravilhada:

- Os hotéis são tão avançados assim agora?

Enzo sorriu. "Não é que nosso hotel seja avançado, é que a pessoa que você procura é o pai do nosso chefe."

Viviane ligou.

Quem atendeu foi Pietro. Ao ouvir que Ricardo desmaiou, sua expressão mudou drasticamente:

- Ok, estou a caminho.

Depois de desligar o telefone, Viviane suspirou aliviada e agradeceu a Enzo:

- Obrigada.

Enzo ficou entre o riso e o choro, sem saber o que dizer.

- O senhor reservou a suíte presidencial conosco, sendo assim, um cliente VIP vitalício. Manter nossos clientes satisfeitos é de extrema importância para nosso hotel. E com a família de nossos clientes não é diferente. Portanto, se eu simplesmente deixá-la ir assim, serei certamente repreendido. Srta. Viviane, pense na minha posição e no meu trabalho. Troque de roupa antes de partir.

Tendo ouvido tais palavras, Viviane se sentiu pressionada a concordar. Rapidamente trocou de roupa e entrou no carro, rumando mais uma vez ao castelo branco.

Naquele momento, em um quarto no segundo andar do castelo, profissionais retiraram a água que Ricardo tinha inalado e deixaram o quarto. Restaram apenas Suzana e Ricardo.

Suzana sentou-se ao lado de Ricardo, segurando sua mão com preocupação.

- Rick, você fez isso de propósito, não foi? Fez isso para nos mostrar, certo? Você me disse uma vez que sacrificar-se por outra pessoa é estúpido. Então você nunca faria algo tão tolo. Você fez tudo isso para nos mostrar que seus sentimentos por Viviane são reais, não foi?

Ricardo, deitado, mantinha os olhos fechados, com uma expressão pálida.

Vendo-o assim, Suzana, cheia de dor, estava prestes a tocar seu rosto, quando Ricardo de repente começou a tossir violentamente, murmurando com os lábios:

- Vivi...

O rosto de Suzana se escureceu.

Ela soltou a mão de Ricardo:

- Vivi, Vivi... Quanto tempo você conhece ela? Você sabe quem ela realmente é? - Ela gritou, depois, com dor, ajoelhou-se diante de Ricardo, segurando o lado da cama. - Rick, por que não escolheu a mim? Nos conhecemos há tantos anos. Eu sei tudo sobre você, e você sabe tudo sobre mim. Somos verdadeiramente almas gêmeas. Acorde! Essa tal de Viviane não é digna de você!

Ricardo, com os olhos fechados, estava incomodado com todo o barulho. Ele apenas captou o nome "Viviane".

“Viviane!”

Ele estremeceu e abriu os olhos:

- Vivi! - Sua voz era rouca devido à água, mas ainda assim profunda e magnética.

Suzana, aliviada ao vê-lo acordar, exclamou:

- Rick, você está bem, que bom!

Ricardo, entretanto, não lhe deu atenção e sentou-se na cama:

- Onde está a Vivi?