Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 138

Suzana sentiu um frio que lhe percorreu da cabeça aos pés, mas ainda assim enfrentou firmemente:

- Rick, o que você realmente quer dizer? Não precisa ser assim entre nós, certo?

- Eu já te dei uma chance. - Ricardo disse com a voz baixa. - Se não fosse por respeito ao meu tio e tia, eu não estaria aqui conversando contigo agora.

- Entendi. - Suzana respondeu com um sorriso amargo. - Com tudo o que você disse, você só quer insinuar que eu ordenei a elas que agissem assim, não é?

Ricardo olhou fixamente para Suzana:

- Não foi o caso?

O sorriso de Suzana se alargou, mas sua voz se tornou ainda mais amarga:

- Rick, eu realmente não sei por que você pensaria assim. Sim, eu te amo, mas por que eu machucaria a Vivi? Mesmo se eu a machucasse, você mudaria de ideia sobre mim? Além disso, você sabe muito bem que algumas pessoas simplesmente gostam de intimidar os outros sem razão.

Eu sou apenas uma amiga comum delas, por que elas me envolveriam? Se eu tivesse que admitir um erro, seria o de ter trazido Viviane aqui e causado toda essa confusão, quase te matando no processo.

Ela falava com sinceridade e convicção, tornando difícil para qualquer um refutar suas palavras.

Ricardo então falou:

- Então por que você expulsou a Vivi depois que eu desmaiei?

- Quando te vi desmaiar por causa dela, meu coração se encheu de raiva e agi sem pensar nas consequências. Se amar alguém é errado, então peço desculpas.

Ricardo franziu a testa:

- Então, o que aconteceu esta noite não tem nada a ver contigo?

- Se você não acredita no que estou dizendo, pode me levar para a delegacia. Tenho a consciência limpa.

Com as sobrancelhas franzidas, Ricardo respondeu:

- Lembre-se dessas palavras. Se eu descobrir que você fez algo contra a Vivi, não hesitarei, mesmo considerando nosso passado.

Após dizer isso, Ricardo virou-se e saiu do castelo.

Amadeu ordenou que levassem as duas meninas e seguiu Ricardo.

Uma vez no carro, Amadeu perguntou a Ricardo:

- Sr. Ricardo, para onde vamos agora?

- De volta ao hotel.

Um silêncio se instalou no carro.

De vez em quando, Amadeu olhava para Ricardo pelo retrovisor.

De repente, Ricardo, que estava de olhos fechados, começou a falar:

- Você tem algo a dizer?

Amadeu coçou a cabeça:

- Sim, Sr. Ricardo.

- Fale.

- O que Srta. Suzana disse agora há pouco... É verdade?

Ricardo abriu ligeiramente os olhos:

- O que você acha?

Amadeu esteve ao lado de Ricardo por mais de uma década, então ele conhecia bem os assuntos de Ricardo. Não era segredo para ninguém que Suzana gostava de Ricardo.

- Eu acho que Srta. Suzana falou com tanta sinceridade que não parece ser mentira... Talvez isso realmente não tenha nada a ver com ela...

Os olhos escuros de Ricardo brilharam com uma luz sinistra na escuridão da noite.

Não importava se Suzana estava ou não manipulando por trás das cortinas.

O que importava era que ele já havia advertido Suzana: Viviane era seu limite.

Ela era inteligente.

Sabia quais seriam as consequências se o episódio daquela noite se repetisse.

- Você já cuidou daqueles homens?

Amadeu assentiu:

- Eles já foram castrados quimicamente. - Disse, sentindo um arrepio ao lembrar.

Mas depois deste incidente, ele acreditava que ninguém mais ousaria perturbar a Sra. Barros.

A jogada do Sr. Ricardo foi realmente cruel.

...

No dia seguinte, Viviane acordou em um lugar desconhecido.

Foi só então que Viviane percebeu que as feridas em seus pés haviam cicatrizado.

- Você me medicou?

- Sim. - Ricardo segurava a perna de Viviane. - Você é tão ingênua.

O coração de Viviane se encheu de doçura:

- Eu não tinha escolha, esqueci meu celular, só pude pedir ajuda no hotel.

O coração de Ricardo amoleceu instantaneamente.

Ele afastou os cabelos soltos do rosto da jovem:

- Vivi.

Viviane, sob o olhar dele, não ousou levantar a cabeça e respondeu baixinho.

Ricardo se aproximou um pouco mais, seus dedos vagando ambiguamente pela cintura de Viviane:

- Eu quero dormir com você, o que devo fazer?

O rosto de Viviane ficou vermelho como uma polpa.

Os dois se aconchegaram no sofá, e só tomaram café da manhã perto da tarde.

Depois do café, Ricardo recebeu uma ligação de Pietro.

Ricardo lançou um olhar impassível para Viviane e caminhou até a varanda com seu celular.

- Rick, onde você está? - Pietro lançou um olhar para Suzana, que estava ajoelhada à sua frente, e perguntou.

- No apartamento que foi organizado anteriormente.

Pietro se levantou e saiu para fora da porta.

- Eu já sei o que aconteceu ontem à noite, sei que quando algo assim acontece, mesmo que Suzana não tenha nada a ver com isso, você não vai voltar.

- Pai. - Ricardo interrompeu Pietro. - Eu já cuidei da pessoa responsável, e não pretendo investigar mais isso, mas também deixei claro para Suzana que, se acontecer de novo, não vou mostrar misericórdia.

Pietro suspirou novamente.

- Não vou comentar sobre a verdade do que aconteceu, mas agora seu tio Eduardo e sua tia trouxeram Suzana para pedir desculpas pessoalmente. Afinal, são velhos amigos de tantos anos, e não há evidências concretas de que foi Suzana quem fez isso. Devemos mostrar o devido respeito. Veja quando Vivi está disponível, traga-a de volta para que Suzana possa se desculpar adequadamente. - Ricardo permaneceu em silêncio. Pietro continuou. - Rick, mesmo que você esteja chateado com Suzana, deve pensar na Vivi. Ela sofreu tanto e ninguém se desculpou com ela. Você acha que ela se sente bem por dentro? O problema só pode ser resolvido por quem o criou. Você é tão inteligente, não vai deixar de entender esse simples princípio, certo?

Ricardo olhou para Viviane, franzindo ligeiramente a testa.