Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 183

Kevin, envolto em mistério, perguntou:

- Aquela garota de agora há pouco, você realmente não a conhece?

Ricardo girou o celular em suas mãos, sentou-se novamente, com as mãos apoiadas atrás da cabeça:

- Depende de como você define "conhecer".

Kevin disse:

- Acho que você olhou para ela de um jeito diferente. Sendo sincero, vocês estão namorando? Você veio falar comigo, não veio interceder por ela, né? Tem algumas coisas que preciso deixar claras. Não é que eu não queira ajudar um amigo, mas sempre separo o pessoal do profissional. Mesmo que você peça, não vou fazer essa concessão.

Ricardo respondeu sorrindo:

- Nunca mencionei nada sobre o assunto de amanhã.

Kevin questionou:

- Você realmente não veio interceder por aquela garota?

- Não.

Kevin finalmente relaxou:

- Então vocês não se conhecem?

Ricardo permaneceu em silêncio.

Kevin pensava que ele estava concordando e alisou o peito:

- Eu achei que você gostasse daquela garota, mas pensando bem, um workaholic como você, como poderia ter alguém de quem goste? Bom, não tenho mais nada a dizer.

Ricardo pegou seu casaco, colocou-o no braço e se despediu de Kevin com um aceno, saindo às pressas.

Chegando ao térreo, Ricardo não viu Viviane.

Ele sorriu.

"Essa mulher, ainda está chateada."

Ele estava prestes a ligar para Viviane quando o seu telefone tocou primeiro.

- Sr. Ricardo, já descobri quem levou a Sra. Barros para o Hotel Salado. - Era Amadeu ligando.

Ricardo olhou fixamente:

- Quem foi?

- É... - Amadeu olhou para as informações, relutante. - Foi a mãe da Sra. Barros que mandou fazer.

O sangue de Ricardo congelou:

- Tem certeza?!

- A pessoa já foi capturada, e o nome na conta de transferência é Sofia... - Amadeu hesitou. - Sr. Ricardo, o que vamos fazer agora?

A Sra. Barros era realmente uma vítima. A pessoa que a atacou foi sua própria mãe.

- Viviane, você é tão boa.

Viviane sorriu e começou a arrumar suas coisas:

- Vamos, eu peço para o motorista te levar para casa.

Rosa gesticulou rapidamente:

- Não precisa, eu pego o metrô.

- Onde você mora?

- Nos Apartamentos Ayer.

- Estamos no caminho, vamos.

Viviane disse, sem dar a Rosa chance de argumentar, e se dirigiu ao elevador.

Rosa olhou para trás, observando a silhueta de Viviane, sentindo imensa gratidão por sua chefe.

Quando chegaram ao térreo, o motorista já as esperava havia mais de três horas. Ao ver Viviane, ele estava claramente preocupado:

- Eu pensei que a Sra. Viviane já tivesse ido embora.

Embora Viviane já tivesse pedido várias vezes ao Sr. Igor para chamá-la apenas de Viviane, ele ainda a chamava de Sra. Viviane.

Viviane, resignada, decidiu deixá-lo continuar assim.