Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 338

- Mãe, não fale mais, vamos embora.

Os olhos de Dalila estavam fixos em Helena.

A dona da pousada logo percebeu e olhou curiosamente para Helena, mas não descobriu nada e fez um sinal para o padrasto de Dalila:

- Marido, vá pagar a conta.

- Tá bom. - Disse o padrasto, correndo para pagar.

A dona da pousada olhou novamente para Júlio:

- Foram vocês que levaram minha filha ao hospital, né? Muito obrigada mesmo.

- Não precisa agradecer, fizemos o que devíamos. - Júlio respondeu educadamente.

Depois de mais algumas palavras, a dona da pousada empurrou Dalila em direção ao elevador.

O incidente parecia encerrado, deixando Helena com uma sensação de irrealidade.

- Vamos voltar também. - Júlio pegou a mão de Helena e piscou.

Helena sorriu levemente.

Nesse momento, a dona da pousada, que já estava de saída, voltou furiosa até Helena, com o rosto vermelho:

- Dalila me disse agora que foi você que a empurrou de propósito. Isso é verdade?

Helena ficou surpresa:

- Tia, eu não fiz isso!

- Minha filha não mente. - Os olhos da dona da pousada se encheram de lágrimas. - Por que você faria isso com ela? Será mesmo por ela gostar do seu namorado?

Helena ficou sem palavras.

- Gostar não é algo que controlamos, e ela não destruiu o relacionamento de vocês. Por que você machucaria ela?

Helena tentou se explicar:

- Tia, eu realmente não fiz...

Mas a dona da pousada estava decidida a acreditar na própria filha e desconsiderou as palavras de Helena:

- Deixe pra lá, o médico disse que não foi grave. Não vou levar adiante, mas de agora em diante, vou cuidar melhor da minha filha para que ela não apareça mais na frente de vocês. - Após dizer isso, ela se foi.

Helena ficou parada, sentindo-se pior que se tivesse engolido uma mosca.

Ela não havia feito nada.

Vendo Helena prestes a correr atrás para se explicar, Viviane rapidamente a segurou e balançou a cabeça suavemente:

Júlio, sem alternativa, seguiu seus passos.

Quando ambos entraram no elevador, Ricardo se virou e abraçou a cintura de Viviane:

- Esposa, vamos subir também?

Viviane olhou para o elevador que se fechava:

- Você sobe primeiro, eu quero beber alguma coisa.

- Eu compro?

- Não precisa. - Viviane sorriu. - Vai lá, você também está cansado esses dias. Hoje era para ser um dia de relaxamento, mas...

Ricardo realmente parecia exausto, lutando para manter os olhos abertos.

- Então eu vou subir primeiro, você também não demore.

- Tá bom.

Viviane observou Ricardo subir, depois saiu do hotel e caminhou em direção à área de esqui.

Ela não tinha andado muito quando viu uma mulher completamente bêbada, desabada ao lado de uma coluna de pedra.