Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 404

No banco de trás, Viviane, amarrada pelo cinto de segurança, estava inquieta, batendo inconscientemente no assento do carro, como uma criança cheia de energia sem saber onde despejá-la.

Ricardo, sem alternativa, parou o carro à beira da estrada.

Ele saiu do carro, desfez a gravata, revelando uma clavícula finamente esculpida.

O vento dispersou o calor em seu corpo, e ele se inclinou para abrir a porta do carro, fixando seu olhar em Viviane no banco de trás.

De repente, sob o olhar intenso, Viviane, embriagada, olhou confusamente para Ricardo.

Seus lábios vermelhos entreabertos, como frutos maduros, tentando seduzir alguém para colhê-los.

O pomo-de-adão do Ricardo se moveu com dificuldade.

Ele colocou a ponta do dedo nos lábios de Viviane, estreitando os olhos:

- Você sabe o quanto é tentadora assim?

O pomo-de-adão do Ricardo rolou.

Ele tocou levemente a bochecha de Viviane com a mão.

A racionalidade do Ricardo, à beira do colapso, finalmente cedeu.

Ele se inclinou, apoiando uma mão na porta do carro, e seus lábios finos encontraram os lábios quentes de Viviane.

Isso fez o coração de Ricardo afundar abruptamente.

Ele estava prestes a recuar, mas os braços de Viviane, como cipós, se agarraram firmemente ao seu pescoço.

O beijo de Viviane quase o fez perder a razão.

Mas logo, ele a segurou firmemente:

- Esposa, vou te levar para casa primeiro.

Viviane não conseguia ouvir suas palavras.

Ela gostava daquela sensação.

Ricardo a empurrou de volta para o assento, sem piedade, fazendo-a franzir os lábios, como uma criança que não recebeu doces:

- Você me dá...

O sangue de Ricardo estava prestes a explodir.

Ele apertou os punhos, controlando o cavalo selvagem da razão.

Rapidamente, amarrou as mãos de Viviane com a gravata e, com determinação, fechou a porta e voltou para o banco da frente.

Independentemente dos apelos de Viviane no banco de trás, ele se recusou a prestar atenção.

Felizmente, depois de cerca de quinze minutos, eles finalmente chegaram à casa de Viviane.

Ricardo desamarrou o cinto de segurança e carregou Viviane para cima.

Com a voz rouca e dentes cerrados, ele disse:

- Viviane!

Os dentes de Ricardo quase se quebraram de raiva.

Felizmente, naquele momento, a porta do elevador se abriu.

Ricardo, como se tivesse sido perdoado, estendeu a mão e retirou as chaves do bolso de Viviane, abriu a porta e, sem esperar para entrar, se inclinou e beijou apaixonadamente os lábios de Viviane.

Viviane ergueu a cabeça e envolveu o pescoço de Ricardo com os braços.

Ao som da porta se fechando, ambos estremeceram.

Ricardo, segurando Viviane, foi até o sofá.

Seguindo o desejo de seus corpos, seus beijos desceram.

No momento em que Ricardo planejava continuar, ouviu um leve soluço de Viviane.

Ele olhou para cima, confuso, para Viviane.

Viviane, deitada no sofá, com o rosto corado sobre sua pele pálida, estava linda como uma bela mulher sob o crepúsculo.

Mas as lágrimas nos olhos a faziam parecer tão frágil.

- O que houve? - Ricardo beijou as lágrimas nos cantos dos olhos dela.

Viviane, atordoada, xingou:

Depois de tudo resolvido, Ricardo abriu a porta do banheiro e entrou na banheira.

A água fria ajudou a acalmar o calor em seu corpo.

Ele fechou os olhos, e uma ruga profunda se formou entre suas sobrancelhas.

O remédio não fazia mais efeito nele, mas em Viviane, rapidamente mostrou resultados. Isso era bom, ela poderia dormir tranquilamente agora. Mais de duas horas depois, Ricardo finalmente saiu da banheira. Ele se vestiu, deu um beijo na testa de Viviane e se levantou para sair. Descendo as escadas, ligou para Júlio:

- Onde você está agora?

Júlio, observando três pessoas sendo mantidas sob a água por seus subordinados, riu:

- Estou resolvendo algumas coisas.

Os olhos de Ricardo se tornaram mais frios:

- Estou a caminho!

Após Júlio enviar o endereço para Ricardo, ele se levantou e disse:

- Levantem todos eles.

Os três, ouvindo isso, pensaram que seu sofrimento havia acabado, mas no segundo seguinte ouviram Júlio dizer calmamente:

- Quando Ricardo chegar, deixem que ele se divirta um pouco com eles.

Os três quase desmaiaram e, chorando, disseram:

- Por favor, nos deixe ir, nós não fizemos nada com aquela mulher. Você viu, os ferimentos em nossos corpos foram feitos por ela!

Júlio permaneceu inabalável, olhando fixamente para eles:

- A culpa é da má sorte de vocês, por terem incomodado um homem de coração partido.

Os três não entenderam o significado dessas palavras. Júlio não se deu ao trabalho de explicar. Desde que Helena o deixou, ele e o Sr. Ricardo compartilhavam uma dor comum, então ele sabia o quão terrível seria o destino daqueles três.

Falando em corações partidos, seus olhos se aprofundaram, e seu rosto, normalmente cheio de aura acadêmica, de repente mostrou um sorriso gentil:

- Antes do Ricardo chegar, deixem-nos aproveitar um pouco mais.

Também para aliviar a frustração no seu peito.