Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 423

Júlio lançou um olhar para a pessoa sentada no banco do passageiro, Ricardo, que se encontrava na mesma situação difícil, mostrando uma expressão de resignação.

Ricardo, por outro lado, parecia de bom humor, mantendo um sorriso leve nos lábios.

Os dois seguiram o mesmo caminho de ontem, batendo de porta em porta.

Com a ajuda de Júlio e Ricardo como ferramentas de tradução, a eficiência de hoje superou a de ontem, e Viviane finalmente teve a oportunidade de apresentar os produtos especiais trazidos do país TZ.

Isso permitiu que os moradores de Marrocos tivessem um entendimento mais profundo sobre os produtos.

Sem dúvida, essa abordagem aumentou a confiança dos moradores de Marrocos neles quatro. Assim, o assunto fluiu naturalmente.

Algumas famílias mencionaram que estiveram na estação de esqui naquele dia e viram a menina cair por si mesma.

O incidente chamou muita atenção, especialmente porque a menina era de fora da cidade, o que deixou uma impressão marcante.

Se necessário, eles poderiam até gravar um vídeo para comprovar a inocência de Helena. Isso foi uma surpresa inesperada.

Embora fosse apenas um testemunho, pelo menos serviria para desacreditar a versão de Dalila.

Além disso, bastaria Júlio se apresentar e afirmar que sua namorada era Helena, diminuindo assim a credibilidade das palavras de Dalila.

Inicialmente, Helena não pensou em pedir ao Júlio para dizer que ela era sua namorada, pois ela nunca deu a ele essa oportunidade.

Após Dalila aparecer, Helena temeu se tornar como sua mãe ou como Dalila, se transformando por causa de um homem. Por isso, ela enviou uma mensagem de término ao Júlio.

Agora, pensando nisso, Helena não pôde deixar de achar um pouco engraçado.

- Por que você está rindo? - Júlio, que estava dirigindo, notou o riso de Helena no espelho retrovisor e perguntou.

Helena rapidamente suprimiu seu sorriso, olhou para Viviane, que dormia ao seu lado, e sussurrou baixinho:

- Não é nada.

- Ricardo também adormeceu.

Júlio continuou:

- Porque eu só quero ser o psicólogo de uma pessoa, você.

Helena sentiu seu coração amolecer um pouco, olhou inquieta pela janela:

- Não é tão simples assim, sou como um prego.

- Prego?

- Sim, você nunca ouviu essa história? Dizem que se você pregar um prego numa tábua, mesmo que depois o remova, a marca do prego ainda permanece. Cresci vendo meus pais falando em divórcio ou brigando, você acha que alguém como eu acreditaria que pode ter felicidade?

Júlio estava prestes a responder, mas ouviu a voz suave de Helena:

- Na verdade, eu também já almejei a felicidade, afinal, quem não quer abraçá-la? Mas desde que vi Viviane sofrer tanto, desisti. Se até uma pessoa corajosa como Viviane não pode abraçar a felicidade, o que dizer de mim?