Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 434

A mãe de Dalila provavelmente não esperava que Dalila dissesse algo assim.

Irritada, ela deu um tapa em Dalila:

- Como você pode dizer algo tão vergonhoso?

Dalila, atingida, cobriu o rosto com as mãos, magoada:

- O que tem de vergonhoso nisso? Eu só quero algo que seja meu. Você foi levada por outro homem, não posso eu roubar o homem de outra pessoa?

Após gritar, Dalila se virou e correu para fora da casa.

Ao ver isso, a mãe de Dalila, enquanto pedia desculpas a Helena, olhava frequentemente para fora da porta:

- Desculpe, desculpe, Srta. Helena, por favor, deixe seu contato. Assim que eu resolver isso aqui, eu irei pessoalmente pedir desculpas.

Dava para ver que a mãe de Dalila estava sinceramente arrependida.

Helena também não queria complicar, afinal, quem fez isso foi Dalila, que já era adulta, e o mal não devia atingir a família:

- Melhor você ir atrás dela.

- Obrigada, obrigada. - A mãe de Dalila deixou essas palavras para trás e saiu correndo atrás da filha.

Helena, observando a mãe de Dalila se afastar, balançou a cabeça com uma mistura de impotência e compreensão:

- Pobre coração de mãe, melhor nós também voltarmos.

No caminho de volta, todos permaneceram em silêncio.

Viviane estava obcecada pela frase: "Se eu não posso tê-lo, ela também não pode!."

Ela não sabia por que aquela frase lhe ocupava a mente, como se houvesse uma força misteriosa a guiando para pensar nisso incessantemente.

- Chegamos, Viviane. - A voz de Júlio soou da frente do carro.

Viviane percebeu que, sem saber, já haviam chegado ao prédio do apartamento.

Ela saiu do carro e estava prestes a pegar sua bagagem quando Ricardo se antecipou, retirando a mala do porta-malas.

- Vou te acompanhar até lá em cima. - Ricardo disse, empurrando a mala em direção ao apartamento.

Viviane não teve escolha senão segui-lo.

Era apenas um pouco mais de três da tarde e o prédio estava tranquilo.

No elevador, estavam apenas eles.

Para evitar um silêncio constrangedor, Viviane continuou pensando na frase dita por Dalila.

Quando ela estava quase alcançando algum insight, as portas do elevador se abriram.

Viviane, resignada, saiu do elevador e abriu a porta do apartamento.

- Pronto, você pode ir agora.

Como eles poderiam continuar brigado assim?

Um leve sorriso apareceu nos olhos de Ricardo:

- Mas mesmo que estejamos brigado, você ainda é minha esposa, não é meu dever cuidar de você?

Viviane ficou sem palavras.

Após Ricardo entrar no elevador, ela voltou à sala, abraçada aos próprios braços, com um ar pensativo.

Ela de repente se lembrou que, quando recebeu a mensagem da pessoa misteriosa, chegou a pensar que alguém estava tentando prejudicar o Ricardo.

Naquela época, ela não conseguia entender, já que Ricardo era apenas um trabalhador comum, apesar de sua família ter uma empresa, mas, pelo jeito despreocupado dele, deveria ser apenas uma pequena empresa.

Como alguém poderia ir tão longe para prejudicá-lo?

Mas agora...

Os pensamentos de Viviane começam a mudar.

Nesse período, embora estivessem brigados, Ricardo sempre a colocava em primeiro lugar e nunca demonstrou impaciência.

Com um temperamento tão bom e disposto a fazer sacrifícios, Viviane se perguntou: quantos homens bons assim existiam?

Se...