Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 483

Na mansão dos subúrbios.

Débora olhou para Sofia e Hugo sentados à sua frente e disse, sem jeito:

- Tio e tia, não é que eu não queira ajudar, mas como vocês viram, depois que a empresa faliu, Gustavozito não me deixa me envolver em nada. Agora estou confinada em casa, sem contato com o mundo exterior, não posso ajudar em nada.

O principal era que Débora realmente não queria ir atrás de Gustavo.

Da última vez, ela perdeu um bilhão de reais, e embora para os outros parecesse que Gustavo a ajudou a resolver os problemas subsequentes, agindo com lealdade e afeto, só Débora sabia que Gustavo ficou realmente irritado. Caso contrário, não teria passado tanto tempo sem falar uma palavra com ela.

Ela estava ansiosa e queria ver Gustavo para aliviar a tensão no relacionamento.

Mas Gustavo já deixou claro que ela não devia procurá-lo.

Ir atrás dele agora seria apenas procurar sofrimento.

Sofia mudou de expressão:

- Mas Débora, você não disse antes que nos ajudaria? O julgamento está prestes a começar, como você pode voltar atrás na sua palavra?

Débora deu um riso frio, sem mais necessidade de fingir, e disse claramente:

- Vocês acham que eu realmente queria ajudar? Eu só não queria que Viviane triunfasse.

Sofia ficou vermelha de raiva:

- Você!

- Tio e tia. - Débora olhou com desprezo para eles. - Antes, meu tio era um dos principais gestores do Grupo Ribeiro, controlando o coração econômico do grupo. E agora? Viviane gerencia o Grupo Ribeiro de forma impecável, todos a obedecem, e vocês nunca mais voltarão a ocupar posições de alto escalão. Há coisas que posso dizer francamente. Vocês são responsáveis pela própria desgraça. Se não tivessem sido corruptos, não teriam sido processados pelos irmãos Denis e Jair.

- Débora! Você não falava assim antes. Disse que nos trataria como pais, como pode nos tratar assim? - Sofia tremeu de raiva.

- Naquela época, eu disse isso só para me tornar uma das principais gestoras. Pais como vocês, mesmo que me dessem de graça, eu acharia que ocupam muito espaço!

Sofia se lançou para bater em Débora, mas foi detida por Hugo, que permaneceu em silêncio até então:

Débora se sentou ereta, olhando para Hugo, incrédula. Depois de um momento, ela balançou a cabeça:

- Impossível, você está mentindo, certo?

- Não estou mentindo. Viviane não é minha filha, eu a encontrei na rua.

Débora ainda não acreditava:

- E a verdadeira Viviane?

- Ela já morreu. - Uma dor passou pelos olhos de Hugo. - Naquele caso de sequestro de mais de dez anos atrás, você deve se lembrar bem.

Débora estremeceu, memórias do passado inundando sua mente, como se ela visse as chamas saltitantes novamente.

A voz de Hugo soava como se viesse de longe:

- Naquele ano, você e Gustavo escaparam, mas Viviane, minha filha, ficou para trás para sempre. - Débora abriu a boca, querendo dizer algo, mas Hugo continuou. - Após a morte da minha filha, estávamos desolados, mas como gerente sênior do Grupo Ribeiro, eu tinha que sustentar a empresa. O Grupo Ribeiro precisava do Grupo Barros, então, ocultamos a morte de Viviane, dizendo que ela precisava de tratamento no exterior devido ao trauma do sequestro. Na verdade, fomos para o exterior e encontramos outra menina para substituir nossa filha. Esta é a Viviane que vocês veem agora.