Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 60

O corpo de Gustavo tremeu intensamente enquanto ele observava a figura cambaleante de Viviane se afastar. De repente, sentiu como se a distância entre eles estivesse aumentando, como se fosse um abismo intransponível.

Ele se sentiu subitamente ansioso, com um impulso de correr atrás dela.

- Gustavozito... - Débora, escondida nas sombras e espiando, rolou sua cadeira de rodas rapidamente para chamá-lo.

Gustavo virou-se e viu o rosto inchado de Débora. Foi só então que ele se lembrou de que tinha vindo para confrontar Viviane.

- Me desculpe, eu...

Débora interrompeu Gustavo, como se estivesse disfarçando algo:

- Gustavozito, posso pedir um favor?

Gustavo, sentindo-se culpado por ter esquecido completamente do seu objetivo com Viviane, acenou prontamente com a cabeça:

- Fale.

- Minha prima disse que vai anunciar o seu casamento com ela na festa de aniversário, como uma surpresa para nosso avô.

Gustavo franziu a testa:

- O que ela quer dizer com isso?

Débora balançou a cabeça, seus olhos cheios de lágrimas:

- É difícil entender os pensamentos da minha prima. Talvez ela finalmente tenha percebido o quão infeliz eu sou.

Gustavo, pensando na fala anterior de Viviane sobre ele "não ser digno", decidiu não concordar com Débora dessa vez.

As unhas de Débora já estavam cravadas em sua própria pele e as lágrimas em seu rosto aumentaram:

- Por isso eu quero que você se case com minha prima. Eu já jurei que não posso casar contigo, minha saúde está piorando e eu provavelmente não vou durar muito tempo. Eu quero ver você feliz antes de eu morrer.

- Chega, eu nunca vou me casar com aquela mulher Viviane!

Vendo o desgosto nos olhos de Gustavo, como sempre, Débora finalmente se sentiu aliviada e disse, fracamente:

- Não, você deve se casar com minha prima. Só assim, eu poderei morrer em paz, mesmo no inferno.

- Eu não vou deixar você morrer! - Gustavo agarrou a mão de Débora, lutando dolorosamente por um momento antes de finalmente tomar sua decisão. - Tudo bem, eu vou me casar com Viviane. Mas assim que nos casarmos, vou providenciar uma cirurgia para você e ela, sem esperar pelo meu tio. Quero que você viva!

Ouvindo isso, Débora finalmente se sentiu completamente aliviada e sorriu triunfantemente.

"Viviane, desta vez, você está condenada!"

...

No salão de festas.

Viviane acabava de se sentar quando Sofia se aproximou, puxando-a para um canto e reclamando:

Viviane se sentou ao lado do patriarca.

O velho senhor, que estava conversando com o chefe da segunda maior família, a família Cabral, virou-se e perguntou com preocupação:

- Viviane, onde você esteve? Por que ficou fora por tanto tempo?

As emoções da noite passavam pela mente de Viviane como um filme. Ela estava cansada.

- Avô, você se lembra que me perguntou o que eu gostaria como recompensa?

O patriarca respondeu:

- Claro que me lembro.

O sorriso de Viviane se aprofundou, ela se levantou, apoiando-se na mesa:

- Avô, eu quero sua benção.

Justo quando ela terminou de falar, Gustavo entrou empurrando Débora.

O olhar do patriarca caiu sobre Gustavo, suas sobrancelhas se franziram ligeiramente, mas ele ainda disse com um sorriso:

- Claro, o que você gostaria que seu avô abençoasse?