Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 69

Cinco minutos depois, sob o olhar ansioso de Júlio, Ricardo finalmente retornou. Era visível que o humor de Ricardo havia melhorado significativamente. No entanto, quando algumas mulheres inconvenientes tentaram se aproximar, foram prontamente rejeitadas por Ricardo com uma expressão fria.

Júlio, com toda a calma do mundo, se aproximou de Ricardo, prestes a zombar, mas foi parado pelo olhar de Ricardo.

Então ele deu de ombros e mudou o tópico da conversa:

- Você ainda quer que eu ajude Débora a encontrar um doador de rim?

A imagem de Viviane com olhos avermelhados pelo choro passou pela mente de Ricardo, que franziu o cenho com desgosto:

- Não é mais necessário.

- Ótimo, examinei o prontuário médico dela alguns dias atrás e encontrei várias inconsistências. - Júlio tomou um gole de sua bebida. - Ia falar com você sobre isso, mas se não é mais necessário, então não preciso me incomodar.

Ricardo respondeu distraidamente, sem realmente prestar atenção ao que Júlio estava dizendo.

...

No hospital.

Gustavo encontrou o médico que havia atendido Viviane.

Ao mencionar Viviane, o médico se lembrava claramente:

- Claro que me lembro, Sr. Gustavo.

Os olhos de Gustavo brilharam:

- E você se lembra de como era o homem que estava com ela?

O médico assentiu:

- O homem tinha uma presença notável, sobrancelhas afiadas e olhos brilhantes, era alto e bonito, e tratava muito bem a senhora que estava com ele. Ele parecia um excelente marido!

A expressão de Gustavo se tornou sombria:

- Ele realmente é tão bom quanto você está dizendo?

O médico riu:

- Sr. Gustavo, não estou brincando. Sou médico há muitos anos e já vi todos os tipos de pacientes, mas nunca vi um homem que tratasse sua esposa tão bem. E eles parecem muito compatíveis...

- Chega! - Gustavo interrompeu, irritado.

O médico ficou parado, sem saber o que fazer.

Gustavo fechou os olhos, acalmou-se e então perguntou:

- Você sabe o nome dele?

O médico foi cauteloso:

- Não sei.

- Você pode descrever a aparência dele?

O médico se mostrou constrangido:

- Sr. Gustavo, se você me pedir para reconhecê-lo, eu posso fazer isso. Mas desenhar o rosto dele, não posso.

Ele era apenas um médico, não um artista.

Gustavo pressionou as têmporas, as palavras do casal Ribeiro ecoavam em sua mente. Todos tinham visto o marido de Viviane, mas ninguém podia fornecer informações úteis.

Além disso, ele já havia verificado as câmeras de segurança, que haviam sido destruídas.

Havia apenas duas possibilidades para que isso acontecesse em tão pouco tempo: ou era um hacker extremamente habilidoso ou alguém da família Barros.

Mas se fosse alguém da família Barros, por que tudo estava tão misterioso?

Gustavo esfregou as têmporas e disse ao médico:

- Fique de olho para mim. Se você vir aquele homem aparecer, me ligue imediatamente.

- Sim, senhor!

Gustavo saiu do consultório, mas as palavras do médico ainda ecoavam em sua mente.

"Ele tem um ar imponente, sobrancelhas afiadas e olhos brilhantes, e é muito bom para sua esposa... Eles são perfeitamente compatíveis..."

Ele apertou fortemente a palma da mão, segurou o passo que se dirigia para a porta principal do hospital e foi em direção à ala de internação.

Em pouco tempo, ele estava fora do quarto de Viviane.

Depois de conversar um pouco mais, Viviane desligou o telefone, saiu da cama e jogou a sacola de comida para viagem no lixo.

Embora Ricardo não pudesse ir ao hospital, ele cuidava das refeições com perfeição.

E ainda...

Viviane abriu a mala no sofá. Estava cheia de roupas para trocar. Não se via marca alguma, mas o tecido era muito confortável ao toque, até as roupas íntimas...

O rosto de Viviane esquentou imediatamente.

Era impossível imaginar Ricardo escolhendo essas roupas para ela.

De repente, um ruído veio da varanda.

Viviane deu um pulo, levantou os olhos e viu uma sombra passar rapidamente por trás da cortina.

Seu coração disparou.

Ela mancou até a cortina e escutou atentamente os sons do lado de fora.

Momentos depois, pequenos passos puderam ser ouvidos.

O coração de Viviane saltou para sua garganta.

Imagens horríveis de invasores assassinos atravessaram sua mente.

Ela recuou até a parede e, por acaso, tocou no abajur da mesa de centro, levantando-o lentamente.

Ao mesmo tempo, um som nítido veio de fora: a porta de vidro estava sendo aberta.

As pernas de Viviane vacilaram, e ela mordeu o lábio, segurando o abajur acima da cabeça.

No segundo seguinte, a porta de vidro se abriu e a luz da lua inundou o quarto, fria e clara.

Uma figura alta entrou, pisando à luz da lua.

Viviane fechou os olhos de medo e usou toda sua força para jogar o abajur no intruso.

- Viviane, sou eu.

A voz profunda e o familiar cheiro de menta fizeram Viviane abrir os olhos imediatamente. Mas já era tarde demais; o abajur acertou Ricardo bem na testa.