Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 856

- Isso vai acabar mal, você é uma pessoa inteligente e deveria saber disso melhor do que eu.

Após dizer isso, Nina gentilmente deu um tapinha no ombro de Hortencia, suspirou silenciosamente e se afastou.

Entrando no quarto, viu Júlio parado ao lado da janela.

Nina levou a mão ao peito:

- Você me assustou.

Júlio levantou o queixo e olhou pela janela:

- E então?

- Não sei, eu disse a ela o que tinha que dizer. - Observando Hortencia ao longe, Nina não pôde deixar de lamentar. - Ela já foi tão confiante e determinada, e agora está desgastada por causa da filha. Agora nem sei se foi certo trazê-la de volta.

Júlio não respondeu.

Nesse momento, se ouviram passos no andar de cima.

Os dois se viraram e viram Viviane e Ricardo descendo as escadas.

- O que foi? - Nina perguntou preocupada, notando a pressa de Viviane.

Viviane estava prestes a falar, mas Ricardo segurou seu pulso.

O contato da pele fez com que ela quisesse se soltar da mão de Ricardo, mas a mão dele era como um alicate, impossível de largar.

- Nós vamos para o aeroporto. - O olhar de Ricardo caiu sobre Júlio. - Júlio, você vem comigo?

Júlio não queria ir.

Ele não queria interferir naqueles dois.

Então, ela também se manteve calada.

Pouco depois, Ricardo entrou no carro, e Júlio não conseguiu se segurar:

- Olha, você sabe que meu tempo é muito valioso, por que insistem para que eu vá com vocês ao aeroporto? - Disse ele, curiosamente virando a cabeça para olhar para Ricardo e Viviane. - Será que é algum top de linha dos professores de medicina que chegou ao país M? Não pode ser, existe alguém mais competente do que eu?

Viviane sorriu levemente.

- A menos que seja o presidente, mas mesmo se fosse, não poderiam me obrigar a ir buscar alguém no aeroporto. Não, quando encontrá-lo, vou ter que falar claramente com ele. O que tem de tão especial em um presidente? Alguns presidentes de países remotos me chamam para consultas e ainda depende do meu humor.

Ricardo, com a ponta dos dedos na testa, disse:

- Cala a boca.

Com isso, finalmente veio o silêncio dentro do carro.