Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 110

Bruno colocou as duas lancheiras térmicas na mesa do irmão e disse com uma voz grave:

- Sua cunhada soube que você trabalhava na mesma empresa que eu, então ela fez um café da manhã extra e me pediu para trazer para você. Não coma fora com tanta frequência, não é higiênico.

- Mas você também costumava comer fora todos os dias. – Disse Rivaldo.

Mesmo que seja em seu próprio hotel, ainda era comer fora.

Rivaldo pousou a xícara de café e, impaciente, pegou uma lancheira térmica, dizendo ao abrir a tampa:

- Experimentei a comida da minha cunhada no sábado passado e passei alguns dias me relembrando. Nossa, que café da manhã rico, diversificado e bonito! Deve estar delicioso.

Rivaldo abriu as duas lancheiras isoladas e não pôde deixar de elogiar a destreza de sua cunhada. Ela não só sabia tecer muitos artesanatos incríveis, mas também cozinhava muito bem.

Não era de se admirar que a vovó tenha se encantado pela cunhada e insistido para que seu irmão mais velho se casasse com ela.

Ela tinha mesmo muitos pontos positivos.

Ao ver o olhar alegre do irmão, Bruno ficou incomodado e fingiu dizer casualmente:

- Sua cunhada queria me agradecer por tê-la ajudado muito, então acordou cedo hoje e preparou um café da manhã rico e nutritivo para mim. Como eu não consegui terminar de comer, ela empacotou um pouco para que eu trouxesse para você experimentar.

Rivaldo entendeu suas palavras, mas logo acrescentou com uma risada:

- Já que a cunhada se atreveu a pedir ao irmão para trazer para mim, então elas não devem estar cheias de baba.

Bruno parou de falar.

Se ele soubesse, teria experimentado algumas mordidas de tudo e deixado Rivaldo pegar as sobras para ver se o garoto ainda estaria orgulhoso de si mesmo.

- Irmão, tem mais alguma coisa?

- Qual é? Eu te trouxe comida pessoalmente e você está ansioso para me expulsar? - Bruno lançou um olhar insatisfeito para o irmão e, sem querer, viu um artefato feito de fio de cobre em um canto de sua mesa. Era um vaso de árvore da sorte, usado para atrair fortuna.

Bruno parou na porta de seu escritório e virou a cabeça para olhá-lo brevemente, depois deu um último olhar no vaso da árvore da sorte. Mas no fim, não disse nada, abriu a porta do escritório e saiu.

Rivaldo, que não era bobo, sorriu de forma atrevida e disse para si mesmo:

- Meu irmão ficou com ciúmes, não é?

Caso contrário, ele não teria olhado especificamente para a árvore da sorte antes de sair.

Bruno simplesmente não se sentia muito bem com isso.

Ele era o marido de Aurora, mesmo que o casal não tivesse nenhum sentimento mútuo agora, mas.... Ela havia dado um vaso de seus artesanatos tricotados à mão até mesmo para seu irmão, mas não havia dado um para ele.

Mas ele também se recusava a abrir a boca para pedir que ela lhe desse um.

Mas se ele não pedir um vaso de árvore da sorte para colocar em sua mesa, seu peito ficava com uma sensação abafada. Ele se sentiu muito negligenciado por Aurora.