Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 1177

Agora, todo mundo na Cidade G sabia que Bruno adorava sua esposa. Se algo acontecesse com Aurora, seria como tirar uma parte vital de sua vida. Essa devoção era conhecida e admirada, mas também tornava Aurora um alvo potencial para aqueles que queriam ferir Bruno de forma mais indireta e dolorosa.

- Será que foi a Sra. Leite quem fez isso? - Aurora imediatamente pensou na Sra. Leite. Seus olhos se estreitaram enquanto considerava essa possibilidade, sentindo uma onda de raiva e preocupação crescendo dentro dela.

Bruno ficou em silêncio por um momento antes de responder, sua expressão se tornando sombria e pensativa:

- Agora, não posso afirmar nada, mas desde que você teve aquele desentendimento com a Eliana, eu pedi para o Paulo vigiar o velho Sr. Leite e sua esposa. Até agora, eles não mostraram nada de suspeito. Aurora, precisamos investigar mais a fundo para saber se o alvo verdadeiro dessa ação era você ou eu.

Bruno colocou Michel ao seu lado e envolveu Aurora em um abraço apertado. Ele a segurou com força, como se tentasse protegê-la de todos os males do mundo. Com uma voz baixa e firme, ele disse:

- Não tenha medo, estou aqui. Não vou deixar ninguém te machucar.

Aurora olhou para ele com preocupação, seu olhar refletindo o medo que tentava esconder.

- Se for contra você... Bruno, você precisa ter cuidado. - Ela acariciou o rosto dele, sentindo a textura áspera da barba por fazer sob seus dedos.

- Minha posição faz com que eu seja alvo de certas pessoas. Já estou acostumado com isso. Não se preocupe, eu estarei bem. - Bruno respondeu com uma confiança tranquila, tentando aliviar as preocupações de Aurora. Seus olhos se encontraram, e ele deu um sorriso reconfortante.

Os filhos da família Alves sempre foram bem protegidos antes de entrarem no mundo dos negócios. O público mal sabia os nomes deles, tudo para protegê-los de possíveis criminosos. Desde pequenos, eles treinavam artes marciais, não só para manter a saúde, mas também para garantir que tivessem a capacidade de se defender. Mesmo que andassem com seguranças, sabiam que era essencial ter habilidades próprias para se proteger em caso de falhas na segurança.

Aurora repousou a cabeça no peito de Bruno e murmurou:

- Espero que tenha sido apenas um acidente, não uma conspiração.

Ela fechou os olhos por um momento, ouvindo o batimento constante do coração dele, tentando encontrar algum conforto.

Se fosse um acidente, significava apenas azar, ter sido alvo de sequestradores. Mas se fosse uma conspiração, o responsável tentaria de novo, uma, duas, inúmeras vezes. Esse pensamento fez com que um arrepio percorresse sua espinha.

- Com toda essa repercussão, mesmo que seja uma conspiração, o culpado vai pensar duas vezes antes de tentar algo novamente em um futuro próximo. - Bruno tentou tranquilizá-la, mas sua própria mente estava ocupada com possíveis ameaças.