Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 1214

- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.

Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa.

- Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.

Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora:

- Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.

Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em seus olhos, um brilho de quem sabia que essa era a última etapa de uma longa batalha.

Os membros da família Garcia não tinham objeções. Sandro disse, com um tom de voz conciliador: - Aurora, vamos fazer assim. Vocês compram a parte dos avós, e eles continuam morando lá. Nós pagamos o aluguel e as contas de água e luz. Mas precisamos informar ao tio antes. Vocês podem voltar amanhã com o contrato. - Continuou Sandro. - E chamem o líder da aldeia para testemunhar.

- Claro. - Respondeu Madalena prontamente, sentindo um alívio tremendo ao saber que finalmente estavam perto de uma resolução.

Resolver isso sem mais disputas era um alívio para elas. A tensão que pairava no ar parecia começar a se dissipar, dando lugar a um sentimento de vitória justa.

Após a finalização do acordo, os membros da família Garcia estavam ansiosos para ir embora. O velho Sr. Garcia, ao sair do hotel, olhou para Aurora e Madalena por um longo tempo. Seus lábios se moveram, mas ele não conseguiu dizer nada. Seus olhos estavam cheios de uma mistura de arrependimento e tristeza, mas as palavras simplesmente não saíam.

Depois da saída da família Garcia, Madalena segurou a mão do filho e disse:

- Aurora, Bruno, vou voltar para casa com Michel.

- Me deixe te levar, mana. - Ofereceu Aurora, querendo se assegurar de que Madalena chegasse em casa em segurança.

João a reconheceu primeiro e buzinou insistentemente. Madalena, sem saber que era ele, olhou para trás e o viu acenando e sorrindo.

Vendo que João reduzia a velocidade e encostava o carro, ela também parou, tentando controlar as emoções conflitantes que borbulhavam dentro dela.

João estacionou o carro e caminhou até eles, estendendo a mão para acariciar Michel, que estava sentado na cadeirinha infantil. Seu olhar para a criança era de extrema ternura.

- Madalena, você e Michel estão indo para onde? - Sua voz era suave, cheia de carinho.

Enquanto isso, um carro de luxo passou. A motorista, ao ver a cena, se virou para a pessoa no banco do passageiro e disse:

- Sra. Ferreira, aquele não é o João?