Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 133

Letícia estava bloqueando a entrada da empresa e o motorista não teve escolha a não ser parar o carro.

- Sr. Bruno, devo sair do carro e tirar a Srta. Letícia do caminho? - O motorista virou a cabeça e perguntou a Bruno.

Depois de um momento de silêncio, Bruno apertou o botão da janela.

Letícia ficou tão feliz ao vê-lo abrir a janela que se aproximou rapidamente com um buquê de flores e uma lancheira térmica nos braços.

- Bruno!

Letícia finalmente encontrou o homem em quem estava pensando por dias e noites. Embora viesse aqui com frequência para confessar seu amor por Bruno, há muito tempo não o via pessoalmente.

Ela sentia muita falta dele!

Ele, com aquele seu jeitinho irado, ainda era o homem mais bonito em seu coração.

Ao ver os lábios finos e franzidos de Bruno, Letícia tinha muita vontade de pular encima dele e beijá-lo.

Será que os lábios dele eram macios?

Letícia olhou para Bruno como se ele fosse uma presa, fazendo-o franzir a testa.

- Srta. Letícia...

- Bruno, você pode me chamar de Letícia. - Disse Letícia, sorrindo alegremente, enquanto empurrava sua lancheira térmica pela janela do carro. - Trouxe o café da manhã especialmente para você, então coma enquanto está quente. E este buquê de flores, para você.

Bruno não aceitou a lancheira, muito menos as flores. Ele era um homem, e homens não gostavam de buquês de flores.

- Como você conseguiu voar até aqui com todo esse engarrafamento?

Bruno só queria saber como Letícia e Aurora se conheceram.

Ao ouvir a pergunta de Bruno, Letícia não escondeu nada e sorriu:

- Eu fui esperta, estacionei meu carro em frente à loja de alguém e avisei o guarda-costas da minha família para vir me ajudar a levar o carro para casa. Depois disso, parei uma bicicleta elétrica e vim até aqui sem nenhum obstáculo.

Bruno falou com ela hoje, o que era raridade, e Letícia não queria irritar Bruno.

No entanto, o buquê de flores que ela havia jogado no carro foi logo jogado para fora do carro por Bruno e deixado no chão, lamentavelmente.

Letícia perseguiu o carro por alguns passos, sem alcançá-lo, e simplesmente desistiu.

Ela ainda não ousava entrar direto no Grupo Alves, com medo de que Bruno mandasse alguém carregá-la para fora e jogá-la na beira da estrada, o que seria humilhante.

Bruno estava entrando no prédio do escritório quando se deparou com Paulo, seu assistente-chefe.

Antes de tudo, Paulo olhou para a mão de seu chefe, que hoje estava vazia.

Ele se aproximou e sussurrou em tom malicioso:

- Como é que o homem que tem uma esposa não trouxe um café da manhã feito com todo o amor para o escritório hoje?