Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 155

- Claro que, se a Srta. Carolina estiver disposta a ser escrava do seu marido, não tenho nenhuma opinião. Mas a minha irmã não é escrava! Hoje em dia, homens e mulheres são iguais, maridos e esposas são iguais, ninguém é mais nobre do que ninguém. Você quer ser submissa, é escolha sua, não tente fazer minha irmã ser submissa também. Foi Daulo quem começou a briga, ele espancou minha irmã com intenção de matar, minha irmã apenas lutou para continuar viva, ela estava se defendendo! Quer que Madalena peça desculpas? Nunca! É você quem deveria voltar e convencer o Daulo a pedir desculpas à minha irmã.

Aurora parecia fria e dura. Sem medo de ofender a família de seu cunhado, ela continuou:

- Se você acha que minha irmã não ganha dinheiro e só gasta dinheiro, pode mandá-la de volta, não seja dura com ela. Vocês ficam com dó de seu filho, eu também fico com dó da minha irmã. Além disso, naquele dia, minha irmã gastou mais de mil reais em um dia, foi para comprar roupas, porque eu estava levando meu marido para conhecê-la. Minha irmã comprou roupas novas para a família inteira dela para darem uma boa primeira impressão, não exatamente para ela mesma. Vocês não podem tratá-la como uma gastadora por causa desse incidente. Desde que se casou com Daulo, minha irmã não compra roupas novas há muito tempo, e só por essa vez, a senhora está decidida a condená-la. Sim, a família Francisco é generosa, muito generosa, tão generosa com a sua nora que eu queria lhe dar um troféu por isso.

A dupla de mãe e filha da família Francisco ficou envergonhada e com raiva por causa das palavras de Aurora. Obviamente, com mais raiva do que vergonha.

Elas sempre acreditaram que estavam certas e que Madalena estava errada.

- Minha irmã deixou de cozinhar por um dia e a senhora já está dizendo que o Daulo ter uma esposa é a mesma coisa que não ter nenhuma. Se for pensar ao contrário, a minha irmã ter um marido não é a mesma coisa que não ter nenhum? Se você não tem condições de sustentar a esposa e os filhos, por que se casar? Ele devia simplesmente viver com vocês pelo resto da vida. Além disso, não é como se minha irmã não fizesse nada. Tia, é você quem cuida de tudo na casa de sua filha, acha que é fácil cuidar de uma casa?

Arabela abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada.

O casal fazia todo o trabalho doméstico na casa da filha, além de educar as crianças e ajudá-las com a lição de casa. Para falar a verdade, não era nada fácil, e era muito estressante. Principalmente, porque as crianças eram pequenas, então não tinham noção das coisas e eram muito bagunceiras, deixando a casa em um completo caos em todos os dias.

Logo depois de limpar deste lado, já havia brinquedos espalhados pelo chão do outro lado.

- Quem vai querer a sua irmã depois que ela se separar de Daulo? Ela é tão preguiçosa que já está gorda como um porco, Daulo fica até enojado quando olha para ela. Divórcio? Se ela se divorciar, nem mesmo um velho de 70 ou 80 anos iria querê-la.

- Carolina! - Arabela rosnou em voz baixa e deu um tapinha na filha.

Carolina viu o olhar de Aurora como se quisesse matar alguém e se encolheu. Ela parou de falar, mas continuou murmurando em sua mente.

- Aurora, Carolina simplesmente não pensa quando fala. Como diz o ditado, devemos encorajar o casamento, não o divórcio. Não vamos falar de divórcio, isso feriria demais os laços entre as duas famílias. Michel ainda é jovem e não pode crescer em um lar incompleto. – Disse Arabela. - Sim, Daulo estava errado dessa vez, mesmo que estivesse com raiva, ele não deveria ter batido em sua irmã. Como diz o ditado, uma briga de casal pode ser resolvida na cama. Diga a sua irmã para buscar o marido dela lá na nossa casa e viverem em paz de agora em diante, não fiquem brigando o tempo todo.