Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 246

Ao perceber que o neto estava apenas com a cara enfiada em seu prato e não estava sendo atencioso com a nora, Erica tocou o pé dele por baixo da mesa discretamente.

Bruno olhou para a avó, com os olhos escuros bem inocentes, como se não soubesse o que ela queria dizer com o toque.

Erica estava muito preocupada.

O velho casal Alves havia se esforçado ao máximo para criar o neto mais velho, seu sucessor, mas agora, os resultados não pareciam ser muito satisfatórios.

Em termos de habilidade, Bruno era um ótimo sucessor aos seus olhos.

Depois que o Grupo Alves foi entregue a Bruno, os negócios foram um sucesso, crescendo mais rápido e melhor do que o Grupo Junqueira.

Mas quando se tratava de sua vida amorosa, Erica sentia que seu neto era um homem com quociente inteligência emocional nulo, ou até mesmo negativo.

- Descasque alguns camarões para a Aurora. - Erica não teve escolha a não ser lembrar seu neto em um sussurro.

O neto nem sequer sabia como aproveitar uma oportunidade tão boa dessas!

Bruno apertou os lábios finos.

Ela mesma tinha mãos.

Erica conhecia muito bem o próprio neto, então quando Bruno franziu os lábios, Erica soube o que ele estava pensando.

Ela esbugalhou os olhos para o neto.

Ao ser encarado pela avó, Bruno tirou duas luvas da caixa de luvas descartáveis, sem dizer uma palavra, e as colocou. Depois disso, ele estendeu seu longo braço e pegou o prato de camarões, trazendo para a frente dele e dizendo suavemente:

- Aurora, você come, eu descasco os camarões do Michel.

Erica queria dar um murro nele.

Ela disse ao Bruno para cuidar de Aurora, não para ele descascar camarões para o Michel!

Ele não tinha mais jeito!

Esse peste!

Aurora não quis disputar com Bruno, simplesmente assentiu e tirou suas luvas descartáveis.

Bruno descascava os camarões com muita rapidez, e logo a tigelinha de Michel estava empilhada de camarão descascado.

- Deixem Bruno ajudar, meus filhos podem fazer todo tipo de coisa, inclusive tarefas da cozinha.

Bruno parecia estar murmurando alguma coisa, mas o que ele estava murmurando, nem ele mesmo sabia.

Aurora estava com medo de que Bruno fizesse a pia transbordar de bolhas, como da última vez que ele lavou a louça, então ela se juntou a ele na cozinha para limpá-la.

- A vovó disse que pediu para o Rivaldo levá-la de volta depois do jantar.

Bruno falou com sua esposa em voz baixa:

- Tenho que ir trabalhar daqui a pouco.

Não era que ele não quisesse levar a vovó para casa, era que a idosa que não queria deixar a Aurora.

- Tudo bem, não faz diferente quem vai levar a vovó para casa. Pode sair, eu lavo a louça. Volte mais cedo para o escritório e descanse um pouco lá.

Bruno foi afastado da pia pela esposa e ficou de pé ao lado, olhando para o perfil do rosto dela em silêncio.

Que linda!