Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 285

Madalena não tinha ido fazer compras na feira. Agora, ela estava ocupada procurando trabalho durante o dia, e só ia ao mercado fazer compras à noite, quando retornava, porque as verduras tinham desconto à noite e ela podia economizar algum dinheiro assim.

Ela ainda não havia encontrado um emprego, e seu marido era um homem com o qual não se podia contar. Porém, Madalena ainda não estava no fim da linha, porque graças à ideia da irmã, ela tinha a sua própria economia.

Na verdade, quando acabaram de se casar, Madalena quis deixar o emprego e voltar para casa, para se preparar para a gravidez, mas Aurora foi contra, dizendo que as mulheres, antes ou depois do casamento, deveriam ter sua própria renda, e não depender completamente dos homens. Se seu marido fosse bom para você, tudo bem. Mas quando seu marido não gostasse mais de você ou a traísse, não ter um emprego significaria não ter uma renda, estar em desvantagem e ser facilmente jogada no abismo.

Ela foi tola.

Tola por acreditar que ela e Daulo tinham um amor verdadeiro e profundo um pelo outro.

Tola por acreditar que Daulo não a trairia.

Daulo havia dito para que ela desembolsasse os custos da reforma da casa deles. Pensando no fato de que esta casa era o ninho de amor deles e que ela iria viver mais feliz nela se fosse bem decorada, Madalena concordou com Daulo e gastou as centenas de milhares de reais que havia economizado em seus anos de trabalho para reformar a casa.

Daulo havia dito para que ela se demitisse do emprego e voltasse para casa para se preparar para a gravidez, e que ele a sustentaria.

Ela acreditou em suas doces palavras, recusou as ofertas do chefe e pediu demissão, deixando o mercado de trabalho e voltando para sua família.

O que ela recebeu como resultado?

Recebeu mágoas e decepções.

Empurrando o carrinho de seu filho, Madalena foi a pé até a livraria de sua irmã.

Ela não foi direto para o Condomínio Rosa porque tinha medo de incomodar o cunhado se fosse lá de manhã cedo.

Enquanto caminhava, pensou no passado e não conseguiu conter as lágrimas.

Pensou que não ficaria triste porque já estava se preparando para o divórcio. Porém, ela havia se superestimado. Ela ficou triste, e ficou muito, muito triste.

Afinal de contas, como se conheceram doze anos atrás, seria mentira dizer que não havia restado um pouco de sentimento.

- Ainda não comi, estou indo para a casa da minha irmã, Michel adora canja de frango desfiado, vou levar um pouco para ele.

Ela não escondeu da irmã a questão da traição do cunhado. Como havia contado à irmã na noite anterior, Aurora ficou preocupada nesta manhã com o fato de Madalena não querer comer por causa dessa questão, então fez canja de frango desfiado e a embalou em marmita térmica, de modo que pudesse alimentar Michel com uma tigela e não deixar a irmã e o sobrinho com fome.

Ela embalou bastante, então ela e a irmã poderiam compartilhar a comida e encher a barriga.

Embora estivesse se preparando para o divórcio, ela e Daulo namoraram por sete anos e estavam casados havia três anos, o que equivalia a um relacionamento de dez anos.

Bruno sabia o motivo pelo qual ela estava com tanta pressa para ir à casa da cunhada.

- Vou te acompanhar até lá.

- Não precisa, você ainda não tomou café da manhã e precisa ir trabalhar mais tarde. Sr. Bruno, eu vou indo primeiro, lembre-se de tomar seu café da manhã e, quando terminar, lave a panela. - Disse Aurora para seu homem antes de sair correndo com as duas bolsas térmicas.