Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 400

- Mesmo quando se aposentem e fiquem em casa, os mais velhos podem administrar pequenos negócios. Não é cansativo, e eles não ganham muito dinheiro, mas isso mantém eles ocupados e faz com que sintam seus dias mais cheios. Eu já dei dinheiro aos meus pais, mas eles recusaram. Toda vez que eu dou dinheiro a eles, eles me devolvem o dobro e me pedem para guardar para quando eu me casar.

Aurora lembrou-se da última vez em que se encontrou com seus sogros. Seu sogro, apesar de estar na terceira idade, era muito gentil e educado, mantendo-se bem cuidado e era um ancião extremamente elegante. Sua sogra não gostava muito dela, mas tinha uma boa educação e nunca foi rude com ela. Ela falava com Aurora de maneira gentil e delicada, e Aurora até pensou que, com a aparência bem cuidada de sua sogra, as pessoas poderiam pensar que elas eram irmãs em vez de sogra e nora.

Já se passou algum tempo desde que Aurora se casou, e a pessoa da família do marido com quem ela mais convivia era a avó Erica. Ela só teve um breve contato com os outros membros da família na última vez em que foram juntos para uma refeição, e depois disso, raramente apareceram. Além disso, ela não sabia nem onde ficava a casa dos sogros.

Quando perguntou à avó Erica, que era tão próxima a ela, ela apenas disse o nome de uma montanha. A velhinha disse que a família morava no topo de uma montanha e que havia muitas casas, e explicou vagamente qual delas era, mas Aurora ficou bem confusa.

Mais tarde, a vovó disse que seria melhor esperar que Bruno a levasse de volta para ver onde a casa ficava. Mas Bruno nunca mencionou levá-la de volta à casa antiga.

Aurora pensou no contrato e desistiu de perguntar sobre visitar a casa dos sogros, pensando que, se o casal não podia compartilhar um futuro junto, o que importava se ela sabia o endereço da casa dos sogros ou não?

Mas era inegável que cada pessoa na família do marido de Aurora tinha uma educação excepcional, enquanto aqueles da mesma geração que a dela tinham uma educação excelente e a respeitavam profundamente como a cunhada mais velha.

- Seus pais têm a mente muito aberta.

- Todos os mais velhos de nossa família têm a mente bem aberta. - Bruno sorriu.

Aurora concordava com suas palavras.

Levou algum tempo para que a tinta do canetão fosse limpa do rosto de Bruno.

- Da próxima vez, por favor, não faça isso no seu rosto de novo. Felizmente, estávamos apenas indo a um hotel. Se estivéssemos passeando por aí e as crianças te vissem, poderiam pensar que viram um fantasma e ficariam assustadas.

Bruno revirou os olhos.

- Você nem teve uma boa noite de sono ontem e já está indo trabalhar? Não pode tirar uma folga? Ou então, tire um tempo para colocar o sono em dia em casa. – Perguntou Aurora. Ela mesma estava pensando em colocar o sono em dia quando voltasse da loja mais tarde.

- Temos uma reunião esta manhã, por isso não posso tirar folga.

Ela assentiu e então se afastou com pressa.

Bruno ficou parado, observando-a se afastar e, meio momento depois, murmurou para si mesmo:

- Ela acabou de corar? Saiu bem rápida, como se estivesse fugindo de alguma coisa.

Ele não tinha feito nada além de falar sobre carregá-la no colo para o quarto dela na noite passada.

E isso a fez corar?

Bruno não conseguia entender porque ela havia corado, já que a garota nem corava quando ele a beijava.

O coração de uma mulher era mesmo difícil de se compreender.