Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 435

Aurora também não era boba.

Vovó e Dona Izete tinham ido embora para dar a ela e ao marido uma chance de ficarem sozinhos.

Foi uma raridade ver Bruno não ser frio e distante com as pessoas, então Aurora estava muito feliz, desfrutando desse encontro com ele.

O casal caminhava de mãos dadas em um jardim oriental, e Aurora adorava o estilo antigo do jardim.

- Bruno.

- Sim?

Bruno não estava prestando atenção na paisagem, sempre dando uma olhada furtiva na mulher ao seu lado. Quando ouviu Aurora chamá-lo, ele parou e olhou sério para ela, como se não tivesse olhado para ela antes e estivesse apenas olhando para frente.

- Você trabalha para o Grupo Alves, sabe quais são as propriedades da sua empresa, não sabe? Em quantos Sítio-Resorts como esse a família de seu chefe investiu?

Depois de pensar, Bruno disse:

- Nossa empresa tem filiais em todas as grandes cidades e investe em vários setores, mas apenas dois Sítio-Resorts como este foram investidos na construção, porque é muito difícil escolher um local, e o capital necessário para investir na construção de um Sítio-Resort como este é enorme. Este Sítio-Resort é de propriedade integral da nossa empresa, e aquele que fica na Cidade J, foi construído em parceria com o homem mais rico da Cidade J. Por causa da distância, foi deixado principalmente para a outra parte administrar, e nós ficamos com uma parte dos lucros.

Aurora olhava ao redor, suspirando mentalmente. Para não mencionar todo o hotel, ela não conseguia nem ver todo o jardim oriental de uma vez, e Bruno disse que, mesmo que gastassem um dia inteiro aqui, seria apenas uma breve caminhada parcial e superficial, o que mostrava o quão grande era o Sítio-Resort.

- A família do seu chefe é mesmo a mais rica da Cidade G. Eles são tão extravagantes, têm propriedades por toda parte!

Bruno não comentou nada.

A família Alves tem operado em Cidade G por várias gerações e acumulou sua riqueza ao longo do tempo. Além disso, como não houve sucessores incompetentes e gastadores na família, a sua fortuna só aumentou.

- Aurora. - Bruno perguntou subitamente em tom de sondagem. - Se eu fosse o jovem mestre da mais rica família Alves e pertencesse a categoria de um bilionário, você acreditaria?

Aurora gargalhou e disse:

- Eu acreditaria se você tivesse provas. Sem provas de que você é um bilionário, eu nunca acreditaria, nem se me matassem. Os bilionários não são pessoas comuns, você acha que eles estão por toda parte nas ruas? Nós dois viemos de um casamento relâmpago, se um casamento relâmpago aleatório como esse pudesse atrair um bilionário, o sol nasceria do Oeste.

Embora o fato de ele trabalhar no Grupo Alves e também ter o sobrenome Alves fosse algo que poderia facilmente levar alguém a suspeitar que ele era parente da família mais rica da cidade, mas o carro que ele dirigia, a casa em que morava, as despesas diárias que gastava com ela não eram diferentes das de uma pessoa comum.

Além disso, se ele fosse o jovem mestre da família mais rica de Cidade G, como poderia se casar com uma mulher como ela, que não tinha nenhum poder ou origem familiar de elite?

Mesmo que ela tivesse salvado sua avó, não havia necessidade de sacrificar seu casamento para retribuir a ela, certo?