Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 44

Stella gargalhava, adorando o senso de humor da velhinha. Ela ainda não tinha conhecido Bruno pessoalmente, mas sua melhor amiga havia lhe contado que ele era uma pessoa séria e reservada. Stella não conseguia entender como a vovó Érica havia criado um neto tão diferente dela.

Logo, Rivaldo chegou.

Ele veio buscar a vovó da família, que estava em uma visita particular e discreta. Ela havia lhe dito para dirigir um carro mais barato.

O carro mais barato na garagem era o BMW que a empregada usava para ir ao supermercado, mas ainda custava mais de 450 mil reais, e era tarde demais para comprar um carro novo imediatamente. Então, Rivaldo teve que pegar emprestada a caminhonete do florista da família para buscar sua vovó.

- E aí, cunhada? Vim levar a vovó para casa. - Rivaldo cumprimentou Aurora ao entrar na loja.

- Tudo bem, tome cuidado no caminho. Vovó, me mande uma mensagem quando chegar em casa. - Aurora disse aos dois e lhes entregou dois dos artesanatos que havia feito hoje. O de Rivaldo era uma árvore de dinheiro feito de fio de aço.

Rivaldo não recusou, pois já havia visto os artesanatos da cunhada em casa, também os admirava e achava-os bonitos, embora não valessem muito dinheiro.

Logo, Rivaldo foi embora com a velha senhora.

Quando estavam longe o suficiente, Elisa perguntou ao seu segundo neto:

- Onde você conseguiu esse carro?

- O tio Geraldo costuma usá-lo para transportar adubo e vasos de flores, então peguei emprestado com ele para que minha cunhada não desconfiasse.

Seu irmão mais velho estava se fingindo ser pobre, e eles tinham que fingir ser pobres na frente da cunhada também.

Mas era divertido.

Rivaldo estava ansioso pelo dia em que seu irmão mais velho realmente se apaixonasse pela cunhada e esta descobrisse que Leo havia mentido para ela, como Aurora reagiria?

- O que? A vovó não pode te pedir para fazer mais nada? Estou te dizendo, se eu não conseguir um quindim da Cafeteria Yasmin mais tarde, vou para o Grupo Alves amanhã e trabalharei como faxineira, recolhendo lixo e catando recicláveis.

Bruno suspirou, sem mais opções. Desde que seu vovô havia morrido, sua vovó era como um cavalo que tinha escapado das rédeas, sempre se vestindo de forma simples e vagando por aí. Ah, e fazendo coisas absurdas como arranjar uma esposa para ele.

- Eu vou comprar! - Bruno concordou com os dentes cerrados.

Satisfeita, a velhinha desligou o telefone.

Rivaldo se apressou em perguntar:

- Vovó, se a senhora quiser o quindim da Cafeteria Yasmin, podemos dar meia-volta e comprá-lo, não precisa fazer o meu irmão ir lá.