Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 46

- Srta. Stella, fique mais um pouco. - pediu Eduardo, no meio de sua exibição de superioridade, sem querer deixar Stella ir embora.

- Sr. Eduardo, me desculpe, acho que não somos adequados um para o outro. Adeus, até nunca mais. - disse Stella sem rodeios, puxando Aurora consigo enquanto se afastavam.

Enquanto caminhava, Aurora parou subitamente e não se mexeu mais.

- Aurora, o que há de errado? - perguntou Stella preocupada.

- Meu marido. - respondeu Aurora.

- O quê? - disse Stella, sem entender.

Antes que Stella pudesse reagir, Bruno já tinha se aproximado das duas. Seus olhos escuros e profundos pousaram sobre o corpo de Aurora, os cantos de sua boca se curvando levemente sem dizer uma palavra, mas fazendo Aurora sentir seu sarcasmo.

Por que ele estava sendo sarcástico?

Aurora virou a cabeça e percebeu que Eduardo vinha atrás delas, entendendo imediatamente a situação.

- Minha amiga Stella está aqui em um encontro às cegas e eu vim com ela. – explicou Aurora, apressada em dar uma explicação.

Ela não estava com pressa de encontrar o próximo homem.

Bruno permaneceu em silêncio.

Stella finalmente viu o verdadeiro rosto do misterioso marido de sua melhor amiga, ele era tão bonito!

Temendo que Bruno não entendesse Aurora, ela também abriu a boca para explicar.

Só então Bruno falou friamente:

- Não volte tarde para casa.

Aurora pensou um pouco e perguntou:

- O que você está fazendo aqui?

- A vovó me pediu para vir aqui comprar quindim. Ela gosta dos doces daqui. – respondeu ele.

Bruno já tinha percebido que essa foi uma atitude proposital de sua vovó. Sabendo que Aurora estava acompanhando sua melhor amiga em um encontro às cegas, ela pediu a ele que viesse aqui para comprar quindim.

Será que a vovó pensou que ele ficaria com ciúmes ao evr Aurora tomando café com outro homem?

- Vovó, ficou combinado que, depois do casamento, a senhora não se intrometeria na minha vida com Aurora.

- Não estou me intrometendo. – disse Elisa, dando de ombros com um olhar inocente no rosto.

Bruno apontou para as caixas de doce e falou:

- A senhora me pediu especificamente para ir à Cafeteria Yasmin comprar quindim. Não foi para que eu pudesse ver Aurora tomando café com outros homens? Vovó, eu nunca soube o gosto de ciúmes e nunca vou saber!

Com isso, Bruno deu meia-volta e saiu pela porta.

A velhinha o chamou:

- Já é tão tarde, você não vai passar a noite em casa?

- Minha esposa deixou a porta aberta para mim. - respondeu Bruno friamente.

Elisa o observou sair de casa antes de murmurar:

- Você não conhece o gosto de ciúmes? Nunca vai ficar com ciúmes? Vou ficar esperando você levar um tapa na cara mais tarde!