Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 481

Bruno carregou Aurora de volta para a casa deles.

Assim que ele abriu a porta, o cachorrinho de estimação veio voando para recebê-los.

- Sai! Xô! - Bruno disse baixo, e Floquinho se debruçou no chão obedientemente, não ousando se aproximar mais.

Ele sabia que o dono não gostava muito dele.

O bom era que ele também não o maltratava, e não lhe faltavam comida e bebida.

Nessa hora, o celular de Bruno tocou.

Ele ainda estava segurando Aurora e não conseguia liberar as mãos para atender a chamada.

A outra pessoa desligou rapidamente.

Deveria ser Paulo ligando a cada dez minutos, como ele havia instruído, para lhe dar uma desculpa para ir embora.

Mas não havia necessidade de fazer isso agora.

A Sra. Junqueira e sua filha já haviam deixado a casa de Madalena.

Ele carregou Aurora até o quarto dela, deitou-a na cama e a cobriu com a coberta, antes de sacar o celular e ligar para Paulo, sussurrando:

- Paulo, não precisa mais me ligar.

- Não preciso ligar mais? Eu estava pensando em usar o método da “chamada mortal incessante”.

O canto da boca de Bruno se contraiu.

- Você já comeu? Quer se juntar a nós? – Perguntou Paulo.

- Não preciso, você não vai se encontrar com a Srta. Stella para jantar?

Paulo falou:

- Não seria uma vergonha se ela recusasse o meu convite? Depois do encontro, trocamos nossos contatos, mas ela não entrou em contato comigo e não sei o que ela pensa de mim.

Bruno revirou os olhos:

- Agora, eu consigo entender o ódio da minha avó por mim.

Paulo se engasgou e perguntou:

- Então, agora vou convidá-la para jantar?

- Faça do seu jeito, de qualquer forma, para correr atrás de uma mulher, você tem que ter cara de pau.

- Parece que você tem uma cara de pau bem espessa agora.

Bruno tocou seu rosto, dizendo:

- Não medi, não sei qual é a espessura.

Paulo riu:

- Aurora é definitivamente a mulher mais admirada da minha vida, sem dúvida nenhuma!

- Não acredito que dormi por tanto tempo. - Ela esfregou a barriga. - Não é à toa que estou com fome.

Bruno lhe entregou um pente para escovar o cabelo e disse:

- Você não comeu no almoço, seria impossível que não estivesse com fome.

Ela havia dormido tão profundamente que ele não a acordou para o almoço.

- Minha irmã não ligou, não é?

- Não, mas eu liguei e perguntei à Dona Izete. O Michel não teve outra febre e estava dormido.

Aurora ficou aliviada, e o coração dela se aqueceu com a atenção dele e a importância que ele dava a Michel.

Havia realmente um carinho crescente por ele.

Mesmo que fosse baseado em gratidão, o carinho era real.

- Você quer tomar um banho antes de comer?

- Mais tarde. Hoje à noite, ainda vou ficar na casa da minha irmã.

Bruno não respondeu.

Aurora se aproximou e olhou para ele, piscando seus lindos olhos ao provocá-lo:

- O que foi, vai sentir a minha falta?