Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 484

- Aurora, amanhã vocês dois, quem tiver que ir trabalhar, vá trabalhar, e quem tiver que abrir a loja, vá abrir a loja. Vão lá se ocupar tranquilos, não precisam vir aqui, eu posso cuidar do Michel. – Disse Madalena.

Aurora não estava muito tranquila quanto a isso e disse:

- Então eu vou pedir para a Dona Izete ficar aqui.

Afinal, Dona Izete foi contratada justamente para cuidar de Michel durante o dia, e cuidar da limpeza da pequena casa dela e de Bruno era apenas algo de passagem.

Madalena ficou um pouco envergonhada.

Dona Izete era a tia que seu cunhado havia contratado para que Aurora não ficasse tão cansada, mas acabou que Dona Izete sempre era solicitada para ajudá-la.

- Mana, somos irmãs, a gente se apoia uma na outra. - Aurora não queria que sua irmã ficasse psicologicamente sobrecarregada. - Desde que você e Michel estejam bem, é melhor do que qualquer coisa para mim.

- O salário da Dona Izete, você paga por mim por enquanto e, quando eu me recuperar, te compenso o valor todo. - Madalena apreciava em seu coração o fato de sua irmã estar ajudando-a, mas ela não podia considerar essa ajuda como se fosse seu dever.

Bruno disse de forma carinhosa e profunda:

- Mana, somos todos uma família, não há necessidade de dividir tudo tão claramente. Aurora e eu estamos ganhando uma boa renda agora, e ainda não temos filhos, então não temos tanta pressão. Quanto ao salário da Dona Izete, você não precisa se preocupar com isso, não vamos deixar de pagá-la.

Madalena estava realmente ficando cada vez mais satisfeita com Bruno como seu cunhado.

Sua irmãzinha era um pouco mais sortuda do que ela.

Bruno era um homem de honra.

...

Nove e pouco da noite, o jovem casal voltou do Condomínio Lago Azul.

Erica já estava sentada na sala assistindo à TV e, quando viu o jovem casal entrar de mãos dadas, a velhinha ficou toda feliz.

Foi a ideia de que sua mãe faleceu quinze anos atrás que fez a Sra. Junqueira empalidecer, pois ela tinha dificuldade em aceitar essa realidade.

Depois de passar décadas procurando por sua única irmã, finalmente encontrando pistas, ela foi informada de que sua irmã já havia falecido quinze anos atrás. Bem, ninguém podia aceitar isso numa boa.

- Sobre este assunto, a iniciativa está nas mãos da Sra. Junqueira, eu e Madalena não estamos em posição de dizer ou fazer nada. - Aurora ficou um pouco triste ao mencionar esse assunto.

Erica assentiu:

- A Sra. Junqueira deve levar algum tempo para aceitar o fato de que sua irmã pode ter falecido e, em alguns dias, ela com certeza virá procurá-las e se oferecerá para fazer um exame de DNA com vocês. - Ela deu um tapinha na mão de Aurora, tentando lhe trazer algum conforto. - Aurora, quaisquer que sejam os resultados, nós os aceitaremos abertamente. Se, de fato, sua mãe for a única irmã da Sra. Junqueira, mesmo que sua mãe não possa mais se reconhecer com a irmã em vida, pelo menos ela tem entes queridos que a procuram e pensam nela, e ela pode descansar em paz no céu.

Aurora piscou desesperadamente para afastar as lágrimas de seus olhos.

Pensou consigo mesma que, se sua mãe e a Sra. Junqueira fossem realmente irmãs e tivessem se reconhecido antes, talvez sua mãe não tivesse morrido em um acidente.

Agora, restava aos vivos apenas o luto e a dor.