Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 52

- O Bruno não é alguém que ela possa controlar, tente convencê-la a desistir. Ele nunca teve uma mulher jovem perto dele, além dos parentes, é um homem sem coração e sem sentimentos. Por mais que falemos, a Letícia nunca nos ouve. - disse Pedro resignado.

Ele sabia que não poderia controlar a escolha da irmã, mas ainda assim se preocupava com ela.

- Estou muito ocupado para me preocupar com ela agora. Querida, vou deixar a Letícia com você.

- Vai lá se ocupar, vou pegar a Letícia agora mesmo e levá-la comigo para fazer compras com a mamãe, que está de mau humor ultimamente.

Alícia tinha um bom relacionamento com a sogra e, vendo que ela estava deprimida recentemente, convenceu-a a sair para fazer compras, numa tentativa de animá-la.

Pedro ficou em silêncio subitamente.

Ele sabia que o motivo de sua mãe estar triste era o fato de ela não ter tido notícias da irmã mais nova dela, que era a pessoa de quem sua mãe mais sentia falta na vida.

A velha Sra. Junqueira foi criada em um orfanato, depois que sua família morreu quando ela era jovem, deixando ela e sua irmã, quatro anos mais nova, para trás.

Mais tarde, apareceu um casal rico no orfanato, querendo escolher uma criança para adotar.

O casal se afeiçoou à irmãzinha da velha Sra. Junqueira, que na época tinham apenas quatro anos e oito anos de idade. Ela não queria deixar a irmã ir embora, mas sabia que era melhor para ela ser adotada do que crescer em um orfanato. Então, concordou em deixar o casal adotá-la.

Foi então tirada uma foto das duas irmãs como recordação e, desde então, elas foram separadas. Num piscar de olhos, já se passaram décadas.

Quando a velha Sra. Junqueira cresceu, ela saiu do orfanato. Sendo uma pessoa brilhante e forte, a jovem trabalhou para se tornar uma empresária de elite, ganhando a confiança de seu chefe e atraindo o filho mais velho dele, que acabou se casando com ela. Assim, ela entrou em uma família poderosa e se tornou a Sra. Junqueira.

Alícia disse:

- Eu vou. Vá fazer suas coisas, eu vou buscar a Letícia agora. Mas Pedro, se a Letícia não quer nos ouvir, então deixe-a tentar. O Bruno talvez seja um pouco frio demais, mas é um homem digno de uma vida inteira.

De fato, todos os homens da família Alves eram dignos de uma vida inteira.

Por dentro, Alícia apoiava a cunhada e sentia que ela era a pessoa certa para Bruno, já que teve a coragem de confessar seu amor por ele.

As duas famílias eram uma boa combinação e, embora não estivessem se dando bem devido à rivalidade nos negócios, ainda se cumprimentavam educadamente quando se encontravam.

Se sua cunhada pudesse conquistar Bruno e entrar na família Alves, isso ajudaria a aliviar o relacionamento incômodo entre as duas famílias.