Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 55

- Mesmo que ele seja uma pessoa normal, jamais teria contato com pessoas normais e comuns como eu. – disse Aurora.

Na noite da festa, ela havia fofocado sobre o Sr. Bruno Alves, o homem mais rico da cidade, mas logo o esqueceu completamente.

Como ela disse, por mais que o Sr. Bruno seja comum, ele jamais teria contato com pessoas comuns como ela.

Ela não estava na base da escala social, mas também não estava topo. A pessoa mais rica que ela conhecia, além de sua melhor amiga Stella, era Helder.

Helder era considerado um jovem rico.

Então, homem mais rico da cidade, o tal Sr. Bruno Alves, não estava no mesmo mundo que ela e nunca se encontrariam.

Helder sorriu, sem responder.

Ele nunca desprezou Aurora, mas isso não significava que outros jovens ricos também a vissem assim. Helder sabia que, na alta sociedade, tudo girava em torno de família e status.

Mesmo ele, um jovem da família Lopes, tinha de ir atrás daqueles grandes presidentes de empresa para fazer contato nas grandes festas e nem sempre conseguia a atenção deles.

- O reboque chegou. – anunciou Helder.

O carro que Helder havia chamado parou no meio-fio e o motorista saiu, chamando Helder de “jovem mestre”.

Foi então que Aurora percebeu que ele havia chamado o motorista da família dele.

O motorista da família Lopes havia pedido uma caminhonete emprestada a alguém. Ele e Helder levantaram juntos a bicicleta elétrica de Aurora para cima da caminhonete. Helder disse a ela:

- Aurora, já é muito tarde, a oficina deve estar fechada. O tio Davi vai levar sua bicicleta para o conserto amanhã. Quando terminar, ele a levará até a sua loja.

- Obrigada. - agradeceu Aurora do fundo do coração. Se ela não tivesse encontrado Helder, teria que voltar para casa no meio da noite empurrando a sua bicicleta, e isso teria levado até o amanhecer.

Helder sorriu:

- Somos amigos, não precisa agradecer. Entre no meu carro, Aurora, vou levá-la para casa agora. Ainda está morando na casa da sua irmã?

- Não, estou morando no Condomínio Rosa agora. Helder, ainda bem que encontrei você esta noite, senão teria que ir a pé para casa empurrando a bendita bicicleta. Não sei o que aconteceu, ela estava com a bateria cheia, mas não se movia de jeito nenhum.

Ela suspeitava que um dos cabos tivesse se rompido.

Aurora entrou no carro de Helder.

Ele sabia que ela já havia se casado com um homem também de sobrenome Alves, mas não era aquela família Alves, a mais rica de todas.

Agora ela provavelmente estava morando com o marido.

Ele não tomou a liberdade de perguntar o nome do marido de Aurora.

No caminho para casa com Aurora, Helder lhe perguntou: