Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 597

João perguntou de cara feia:

- O que está acontecendo?

Carolina se levantou do chão e tentou atacar Madalena, mas João a empurrou com uma das mãos.

Ela deu alguns passos para trás, antes de conseguir ficar parada.

Quando ela parou para olhar direito, viu um homem alto, de cara feia, na frente de Madalena, a protegendo.

A cicatriz no rosto daquele homem era particularmente aterrorizante, e olhar para ela mais de uma vez lhe daria pesadelos quando fosse dormir à noite.

Carolina ficou assustada, parando de atacar Madalena.

Arabela voltou correndo para o lado da filha. As duas pareciam uma bagunça completa e, claro, Madalena não estava muito melhor.

Os poucos seguranças que estavam apartando a briga, bem como as poucas funcionárias, também estavam um pouco desarrumados.

Eles não esperavam que três mulheres fossem brigar tão loucamente, tanto que não conseguiam nem mesmo afastá-las.

- Quem é você? - Carolina perguntou a João depois de respirar fundo algumas vezes.

- Eu sou o dono dessa empresa, e quem são vocês? Entrando na minha empresa e intimidando meus funcionários!

Dito isso, João virou a cabeça novamente para olhar a bagunça de Madalena.

O cabelo de Madalena estava desgrenhado, seu corpo estava coberto de lama e poeira que ela havia se sujado no chão ao lutar com Carolina, e havia arranhões nas costas de suas mãos, no pescoço e no rosto, alguns dos quais estavam escorrendo sangue.

- Chame a polícia. - João instruiu a secretária que o seguiu até a saída.

- Presidente João, a polícia já foi chamada.

Arabela e Carolina ficaram um pouco sem fôlego depois de ouvir que João era o dono da empresa.

Mas Carolina manteve a cabeça erguida:

- Você é o chefe da Madalena? Que ótimo, então deixa eu falar com o senhor, e o senhor será o juiz. O avô da Madalena extorquiu sessenta mil reais da minha mãe e se recusou a devolver, não deveríamos ir atrás da Madalena para recuperá-los? Madalena e meu irmão se divorciaram, então dividiram os bens, isso tudo bem, mas com que direitos ela arrebentou a reforma da casa que meu irmão comprou antes do casamento?

João franziu a testa e disse:

Arabela e Carolina se entreolharam, depois Arabela disse:

- Ela nos bateu também, veja o que ela fez com minha filha! Tão gorda e pesada, montando em cima da minha filha, quase a matou esmagada!

- Foram elas que começaram, Madalena estava agindo em legítima defesa, legítima defesa. – Disse alguém na multidão.

- Quem disse que nós começamos?! Vocês trabalham com ela, estão distorcendo os fatos e a favorecendo de propósito! - Carolina estava decidida a não admitir que ela havia começado a briga.

João disse friamente:

- Não precisa discutir, eu instalei várias câmeras de vigilância na entrada da minha empresa, trezentos e sessenta graus sem nenhum ângulo cego. Quando a polícia chegar, basta dar uma olhada nos registros de vigilância para saber quem começou a briga.

Arabela e Carolina se entreolharam novamente, e Arabela sussurrou para sua filha:

- Carolina, vamos correr.

Carolina, também com medo de ser levada pela polícia, assentiu em acordo.