Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 606

Ele, por outro lado, estava se tornando cada vez mais viciado nela, afundando cada vez mais nesse mar de amor.

Naquele momento, o celular de Bruno tocou novamente.

Ele pensou que fosse a Aurora, mas quando olhou para a tela, viu que era o João.

- João? - Bruno se recostou em sua cadeira giratória preta e perguntou levemente. - Está me ligando tão tarde, o que houve?

- Tenho algo importante para te contar! Você sabia que sua esposa de casamento relâmpago tem uma tia? E ainda é a Sra. Junqueira! Acontece que a irmã que a Sra. Junqueira estava procurando era a sua sogra, cara!

João não era como Paulo, que era fofoqueiro, amante de novelas e gostava de ver a desgraça alheia.

Ele apenas achou que era algo que deveria contar ao seu melhor amigo.

- O Grupo Junqueira e seu Grupo Alves sempre se desentenderam, e você nunca aparece onde o Pedro estiver. Vocês dois têm uma relação gelada como essa... Espera um pouco, me lembrei de uma coisa. - João disse como um reflexo bem tardio. - Você jantou com o Pedro naquele dia, e ainda foi por sua conta, você já sabia que sua esposa de casamento relâmpago era sobrinha da Sra. Junqueira? Foi por isso que você foi amenizar a relação com o Pedro primeiro?

Bruno ficou um pouco irritado com o fato de seu melhor amigo ter lido sua mente, mas, felizmente, por estar a milhares de quilômetros de distância, João não sabia que ele estava irritado.

- Naquele dia eu estava de bom humor e Pedro levou seus clientes para jantar no Hotel Cidade G, o que era uma raridade. Eu gentilmente os convidei para comer, mas apenas para mostrar que nosso Hotel Internacional de Cidade G é tão bom quanto se diz. E não sou um vidente, como eu poderia ter antecipado que a irmã que a Sra. Junqueira estava procurando era minha sogra? Eu só descobri quando perguntei a Aurora hoje.

E isso era verdade.

No entanto, seu sexto sentido lhe dizia que a irmã da Sra. Junqueira era sua sogra falecida.

Por isso que, quando encontrou Pedro naquele dia, Bruno foi generoso e convidou Pedro e seu grupo para comer por sua conta.

- O que você vai fazer agora que já sabe? - João perguntou com preocupação. - Se reconciliar com o Grupo Junqueira?

- Aurora e a Sra. Junqueira são tia e sobrinha, mas não podem influenciar nossas decisões no Grupo Alves. Não podem existir dois galos num mesmo terreiro, então o Grupo Alves e o Grupo Junqueira, é ele ou eu.

- Você é realmente um empresário muito puro, só pensa em lucro e não fala de sentimentos. – João exclamou.

Bruno disse, de forma tênue:

- No mundo dos negócios, onde a trapaça é comum, falar de sentimentos só resulta em ser oprimido, engolido e acabar sem valor.

- Acho bom mesmo, porque se você realmente me pedir ajuda, eu não vou poder te ajudar. Se você precisar de alguém para ajudar numa briga, me chame, tudo bem. Mas lidar com problemas emocionais, eu realmente não sou bom nisso. Bruno, parece que você também não consegue lidar com problemas emocionais, certo? Você não é melhor do que eu.

Bruno se engasgou de novo.

O João simplesmente não sabia como falar educadamente, sempre sendo direto como uma faca, apunhalando-o no coração.

- A propósito, sua cunhada teve problemas de novo, a ex-sogra e a ex-cunhada dela vieram até a empresa para encontrá-la, e elas tiveram uma treta feia. Acho que não será tão fácil para ela viver uma vida tranquila. Agora que o Daulo sabe que a Sra. Junqueira é a tia verdadeira das irmãs, não há como prever o que vai acontecer depois.

A voz de Bruno ficou subitamente fria:

- Aurora não me disse uma palavra sobre isso!

Ela não estava o tratando como parte da família!

João se perguntou se não teria falando demais.