Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 653

Alícia levou Aurora para dar uma volta pela mansão da família e, em seguida, fingiu que queria voltar para tirar um cochilo em seu quarto.

- Vá descansar, Alícia. Eu vou ficar aqui, apreciando a paisagem. - Disse Aurora.

Aurora não queria voltar para dentro da casa. Em comparação com o interior luxuoso, ela preferia a paisagem do jardim.

Ela havia notado algumas pequenas hortas perto do muro, e supôs que fossem plantados pela própria tia Fernanda.

Embora a Sra. Junqueira fosse agora uma mulher rica e de uma família nobre, ela cresceu em um orfanato e passou por dificuldades financeiras no passado. Agora aposentada, ela cuidava da casa sem se envolver nos assuntos da empresa e gostava de cultivar seus próprios vegetais. Era algo bastante normal.

- Você não vai sentir frio? Se estiver com frio, posso mandar trazer meu casaco para você usar. - Ofereceu Alícia.

Aurora e sua irmã não trouxeram roupas extras, pois achavam que seria apenas um almoço casual e uma conversa casual antes de voltarem para casa. Mas a Sra. Junqueira insistiu que elas ficassem por alguns dias. À noite, ela teria que voltar para pegar algumas roupas limpas.

- Obrigada, cunhada, mas não estou com frio. - Respondeu Aurora.

Alícia sorriu:

- Então, vou descansar um pouco no quarto. Já estou acostumada, quando termino de almoçar, perco a energia.

Aurora assentiu, ela compreendia. Também era assim com sua rotina diária.

Depois que Alícia voltou para o quarto, Aurora pegou o celular e abriu o WhatsApp. Ela olhou para a foto de perfil de Bruno e percebeu que ele havia trocado por uma foto mostrando a aliança de casamento.

Aurora não pôde deixar de sorrir. Sua insatisfação em relação a ele gradualmente desapareceu.

Ela fez uma chamada de vídeo.

Bruno olhou para ela por um momento e disse:

- Aurora, desculpe, foi minha culpa. Eu fui muito sensível e egocêntrico, não levei em consideração seus sentimentos. Você é uma garota independente, eu sabia disso desde o início, mas ainda assim eu pensava que você dependia completamente de mim para satisfazer meu ego. Fui mesquinho e ciumento. Da próxima vez que eu cometer esse erro, sinta-se à vontade para me xingar, mas por favor, não saia para beber, está bem? Sua tolerância ao álcool não é boa, você acaba chorando e vomitando quando fica bêbada. Isso te deixa mal, me deixa mal também, me parte o coração. Além disso, você fica com uma terrível ressaca. Também já experimentei essa dor, e é uma sensação insuportável. Não quero que você continue passando por essa agonia sempre.

Aurora assistiu em silêncio a ele pelo vídeo, ouvindo suas desculpas e reflexões. Ela lembrou da ligação que tiveram naquela noite e, com sua voz suave, disse:

- Bruno, apenas acho que posso lidar com essas coisas sozinha, então não preciso contar tudo para você. Mas, olhando de outra perspectiva, entendo que suas reações exageradas são apenas uma forma de cuidar de mim. Daqui para frente, ambos devemos ter mais paciência e compreensão um pelo outro. Nós nos casamos sem uma base emocional sólida, e não posso prometer que, depois de hoje, não vamos nunca mais brigar. Porém, posso prometer que, no futuro, sempre que tivermos algum problema, vamos nos acalmar por dois dias para depois nos comunicarmos com calma.

A briga desta vez havia machucado a ambos.

O casal viveria junto pelo resto da vida, e a estrada da vida era bem longa. Brigas, silêncios, mal-entendidos, tudo isso iria acontecer de novo e de novo.