Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 724

- Sr. Jean.

Letícia era a caçula da família Junqueira e já havia ouvido falar sobre o Grupo Náutico da Cidade A. Ela sabia que tanto o Grupo Náutico quanto o Grupo Alves pertenciam a conglomerados bilionários e eram as famílias mais ricas em suas respectivas cidades.

Ela admirava o fato de que a família Tavares, assim como a família Alves, tinha uma ótima dinâmica familiar, onde todos se davam bem. Eles realmente praticavam o ditado de que “uma família unida prospera”.

Sua mãe costumava dizer que a família Alves se tornou a mais rica e permaneceu no topo por causa de sua excelente dinâmica familiar, ensinando bem a seus filhos e netos, evitando conflitos entre irmãos por pequenos interesses e sendo respeitosos e amigáveis uns com os outros. Eles nem mesmo estavam ansiosos para tomar o controle dos negócios da família.

Bruno era o primogênito da geração e desde o nascimento foi preparado para ser o sucessor. Ele não tinha escolha a não ser assumir essa grande responsabilidade.

Seus irmãos mais novos, alguns entraram no mundo dos negócios para auxiliar Bruno, enquanto outros seguiram suas paixões em diferentes indústrias e se destacaram em suas respectivas áreas.

- Srta. Letícia, você gostaria que eu a levasse para algum lugar? - Perguntou Jean com voz suave. Seus olhos estavam cheios de um sorriso, o que fez Letícia sentir um calor reconfortante.

Letícia, involuntariamente, ficou um pouco mais amável e respondeu:

- Obrigada, Sr. Jean, não é necessário. Meu motorista virá me buscar em breve.

Ela veio até aqui apenas para descobrir quem era essa pessoa tão importante. Agora que ela sabia que era Jean, ela não seguiria mais. Bem, e nem poderia, pois seu pneu estava furado.

- Então, vou indo. - Disse ele.

Letícia assentiu:

- Sr. Jean, vá em frente. Meu motorista vai chegar logo.

Jean sorriu, trocou algumas palavras educadas e voltou para o seu carro. Ele acenou para Letícia mais uma vez antes de fechar a cortina da janela. Em pouco tempo, o carro se movimentou e, em poucos minutos, Letícia não pôde mais ver a frota de carros dele.

Enquanto isso, Aurora estava esperando Bruno em frente ao Grupo Alves. Depois que Letícia partiu, ela entrou na loja de chá de poba, escolheu um assento e enviou uma mensagem para Bruno:

“Bruno, você ainda não saiu do trabalho? Estou esperando por você na loja de chá de poba em frente à sua empresa.”

Bruno respondeu:

“Nesse frio, você veio até aqui? Vista um casaco quente. Você trouxe o Michel junto?”

Se não fosse pelos guarda-costas que o seguiam de longe, todos pensariam que o homem com aquele sorriso estonteante não era o seu Presidente Alves.

- Aurora. - Bruno não saiu de carro, ele se aproximou rapidamente enquanto chamava o nome de Aurora. - Onde está o seu carro? Você veio me buscar, mas não vai me trazer de volta para o trabalho à tarde?

Aurora sorriu e estendeu a mão para beliscar o rosto dele:

- A textura é ótima, você cuida mesmo bem da sua pele.

Ela adorava beliscar o rosto dele.

Bruno pegou Michel e pressionou a cabeça do pequeno contra o peito, para que Michel não visse, e então abaixou a cabeça, olhando para ela com um sorriso e carinhosamente disse:

- Se você gosta de beliscar, eu posso abaixar a cabeça um pouco, assim você não precisa levantar tanto a mão.

Ele disse isso e abaixou a cabeça novamente, e Aurora não hesitou em beliscar o rosto dele mais duas vezes.

A avó dizia que um bom marido era treinado pela esposa, e aparentemente, isso fazia sentido. Bruno não era mais frio e distante como costumava ser, tudo graças aos efeitos do seu treinamento com Aurora.