Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 77

Bruno tinha misofobia e só foi generoso o suficiente para dar ao outro bebê um novo conjunto de brinquedos porque as mãos sujas da criança haviam o deixado sujo.

Quando as duas crianças pararam de brigar, o clima entre os adultos se acalmou.

Bruno não disse nada, mas o olhar dele, a expressão de seu rosto naquele momento, já deixava claro para a família Francisco que não podiam mexer com o marido de Aurora.

Arabela sentia que Aurora já era uma pessoa difícil de se lidar, e agora ela havia encontrado um homem mais difícil ainda. Ela sabia que sua nora tinha uma relação muito íntima com a irmã dela, e também sabia muito bem como era o jeito do próprio filho.

Ela tinha que encontrar uma chance de lembrar o filho de não passar demais dos limites. Mesmo que Madalena não estivesse ganhando dinheiro por ser uma dona de casa em tempo integral, ela havia dado à luz ao neto mais velho da família Francisco, então ela tinha que dar a Madalena um pouco de consideração.

Daulo logo retornou.

Quando voltou, ficou sentado por apenas alguns instantes antes de Madalena chamar todos para o jantar.

Aurora seguiu a irmã até a cozinha para servir a comida e, ao ver vários tipos de frutos do mar, sussurrou para a irmã:

- Irmã, Bruno e eu não somos forasteiros, não precisava comprar tantos frutos do mar para uma refeição caseira.

- Seu cunhado me pediu para comprar mais. Você sabe que a irmã e a família dele adoram frutos do mar, mas não comem em casa porque acham caros demais, então sempre que vêm aqui, querem frutos do mar e escolhem os mais caros. A minha sogra ainda quer comer picanha. Por que eu deveria deixá-los comer tudo se fui eu quem paguei pela comida? Então, eu não cozinhei para eles no almoço, coloquei na geladeira e só fiz hoje à noite, para você e o Bruno virem comer juntos.

Na hora do almoço, ela só fez dois pratos comuns para servir aos sogros. Seus rostos eram desagradáveis, mas ela agiu como se não os tivesse visto.

- Você disse que no futuro teríamos que dividir tudo igualmente. O dinheiro que gastei em mantimentos e frutas hoje é para compensar o dinheiro que gastei da última vez em roupas com minhas despesas, então não vou cobrar a sua parte. Mas quanto aos afazeres de casa, vamos fazer cada um a sua parte, para mostrar que é justo. Já lavei minha louça e a de Aurora e seu marido. O resto é seu e de sua família. Se quiser lavar, pode fazê-lo, mas se não quiser, você pode continuar a usá-la amanhã e não me importarei.

Diante dessas palavras, toda a família Francisco olhou para Daulo.

Arabela e Carolina realmente haviam dito a Daulo que ele e Madalena deveriam dividir tudo, pois achavam que Madalena estava se aproveitando de tudo. As duas mulheres estavam preocupadas com a carteira dele.

Agora, quando o irmão e sua esposa começaram a dividir tudo, sua cunhada queria dividir até as tarefas domésticas.

O rosto de Daulo ficou imediatamente vermelho. Ele pegou sua faca de frutas para ir até a cozinha, mas sua mãe o puxou de volta.