Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 780

Stella e Paulo provavelmente não teriam mais chances.

Por isso, Bruno precisava deixar uma saída para o amor de Paulo.

- Ele sabe que você é casada, nosso casamento está estável, mas ele ainda continua te perseguindo. Você tinha me dito que entre vocês era apenas uma relação de irmão mais novo e irmã mais velha, que eu não preciso ficar com ciúmes e fazer escândalo. Você provavelmente nem saberia que ele já te desejava há tanto tempo se eu não tivesse feito escândalo daquela vez.

Bruno cutucou a testa de Aurora, cheio de ciúmes.

Aurora tocou o lugar onde foi cutucada, parecendo inocente, e disse:

- Nos conhecemos desde crianças, eu vi o cara crescendo, sempre o tratei como meu próprio irmãozinho. Quem poderia imaginar que ele iria gostar de mim? Isso não é culpa minha. Eu nunca o provoquei intencionalmente.

Enquanto dizia isso, Aurora envolveu seu braço ao redor do dele e os dois saíram para fora.

Ela continuou falando:

- Alguém gosta de mim, isso só prova que a vovó tem bom gosto, ela escolheu uma boa esposa para você.

Bruno riu:

- Sim, sim, a vovó tem bom gosto, ela escolheu uma boa esposa para mim.

- É claro, eu sou a sua boa esposa. Com o seu temperamento irritante, apenas eu posso te tolerar. Se fosse outra mulher, teríamos brigado há muito tempo, uma guerra fria sem fim.

Bruno pensou consigo mesmo que, se fosse outra mulher, ele nem teria se casado.

- Minha querida esposa, você tem que continuar me tolerando, viu? Ainda temos um longo caminho pela frente em nossas vidas. Eu acho que posso viver até os cem anos, e você até os noventa e cinco. Você terá que me tolerar por mais setenta anos.

Aurora olhou para ele, insatisfeita ao dizer:

- Então eu só posso viver até os noventa e cinco anos, cinco anos a menos que você?

- Eu sou cinco anos mais velho que você. Aos meus cem anos, você terá noventa e cinco. Enquanto estivermos vivos, estaremos juntos, e, quando morrermos, teremos que morrer juntos.

Aurora sentiu um espasmo no canto da boca.

Esse homem egoísta.

Ele não poderia deixá-la viver até os cem anos, enquanto ele viveria até os cento e cinco?

- E essa admiradora ainda te incomoda? Você nunca mencionou isso antes. - Aurora comentou.

Após saírem do elevador, Bruno naturalmente envolveu o ombro de Aurora e disse:

- Você nunca me perguntou sobre assuntos relacionados ao amor. Se você não pergunta, eu certamente não falo, para evitar que você fique com ciúmes.

Aurora riu:

- Ora, essa... Eu não fico com ciúmes, ao contrário de você, que é mesquinho e sempre fica com ciúmes sem motivo. No começo, você ainda ficava teimando na cara dura, dizendo que nunca sentiria ciúmes, que não sabia como era o gosto azedo de ciúmes. Agora, levou tapa na cara, né? Te vejo com o rosto inchado todos os dias, e ainda são tapas que você mesmo deu na própria cara.

Cheio de ternura nos olhos, Bruno abaixou a cabeça e deu uma mordida leve em sua bochecha, admitindo:

- Eu sou teimoso mesmo, já gostava de você faz tempo, mas nunca quis admitir. Estava claramente cheio de ciúmes, mas não queria admitir. Por sua causa, abri exceções inúmeras vezes e dei tiros no meu próprio pé inúmeras vezes. O coitado do meu pé quase ficou inutilizado de tantos tiros que dei.

Aurora lembrou dos momentos de birra que eles tiveram e achou bastante engraçado.

Eles se casaram primeiro e depois se apaixonaram, cultivando gradualmente o amor um pelo outro. Eles tiveram conflitos, passaram por guerras frias e mal-entendidos, mas felizmente, após se comunicarem, conseguiram superar as crises emocionais sem acabar com o casamento.

- E quem é essa admiradora que se declarou para você? - Aurora perguntou, curiosa.