Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 826

Tio Camilo e os empregados mal ousavam respirar.

Após um momento, Bruno elevou a voz e ordenou a tio Camilo:

- Vá pegar meu carregador para que a Sra. Alves possa usar!

- Sim, senhor.

Tio Camilo correu para ajudar Aurora a pegar o carregador.

Ele não sabia se permitir que a Sra. Alves carregasse o celular indicava que o Sr. Alves a deixaria partir.

Na verdade, tio Camilo também achava que o Sr. Alves não deveria manter a Sra. Alves em prisão domiciliar, deveria deixá-la ir embora e acalmar os ânimos entre eles.

No entanto, tio Camilo não se atrevia a dizer tais palavras.

O Sr. Alves valorizava demais a Sra. Alves e tinha medo de que, se ela fosse embora, não voltasse mais.

Por isso, ele insistia em mantê-la ao seu lado, mas isso só aprofundava os conflitos do casal.

Logo, tio Camilo trouxe o carregador.

Ele entregou o carregador para Bruno.

Bruno, por sua vez, passou o carregador para Aurora e, ao entregá-lo, segurou a mão dela, suplicando:

- Aurora, por favor, não mencione mais o divórcio, está bem?

Aurora pegou o carregador e retirou a mão.

Ela se virou e foi carregar o celular.

Ela não ofereceu a promessa que Bruno desejava, então ele ficou ansioso novamente, sabendo que ela ainda estava pensando em deixá-lo.

Ele não conseguia compreender. Sim, ele mentiu para ela, mas a sua verdadeira identidade ainda não era suficiente para mantê-la ao seu lado. Por que, depois de descobrir a verdade, ela queria se divorciar? Se fosse qualquer outra pessoa, provavelmente ficaria feliz ao descobrir que seu marido era um bilionário.

A falta de compreensão de Bruno o impedia de perceber que a raiva de Aurora era resultado de sua mentira e falta de confiança.

Com fome, ela decidiu se alimentar primeiro.

Ela não considerou usar a greve de fome como uma ameaça para que Bruno a deixasse ir embora. Ele não era tão facilmente ameaçado. Se ela fizesse uma greve de fome e desmaiasse de fome, ele apenas chamaria o médico da família para administrar nutrientes líquidos em suas veias e manter sua vida.

Nas palavras dele, enquanto ele não a deixasse partir, eles estariam juntos na vida e na morte.

Agora que ela sabia que ele não era alguém que cederia a ameaças, por que ela se torturaria e prejudicaria seu próprio estômago passando fome?

Tio Camilo e os outros empregados ficaram perplexos ao verem Aurora entrando diretamente na sala de jantar, pegando os talheres e começando a comer, como se não houvesse ninguém ao redor.

- Felizmente, a Sra. Alves não vai fazer uma greve de fome. - Murmurou dona Olinda.

Tio Camilo enxugou o suor da testa e disse baixinho:

- Graças a Deus.

Enquanto a Sra. Alves não usasse a greve de fome como uma ameaça contra o Sr. Alves, os conflitos entre eles não se intensificariam temporariamente.