Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 946

Em seguida, Vasco entregou o pacote de comida para Aurora e disse baixinho:

- O Sr. Alves tem trabalhado muito duro ultimamente, negligenciando as refeições. Sempre que levo comida para ele, ele acaba esquecendo de comer.

Aurora pegou a comida e respondeu:

- Entendi, vou lembrá-lo.

Vasco ficou muito grato.

Após fechar a porta, Aurora respirou fundo algumas vezes, reprimindo a preocupação e a raiva, e entrou na cozinha. Lá, ela viu Bruno apoiado no balcão, com uma mão pressionando o estômago, parecendo bem desconfortável.

- Está com dor no estômago? - Uma voz furiosa ressoou.

Sem precisar se virar, ele sabia que era sua esposa.

Bruno imediatamente se endireitou, mas a dor intensa em seu estômago fez com que seu rosto mudasse de cor.

Ao ver isso, Aurora sentiu uma dor intensa em seu coração. Ela se aproximou dele, o ajudou a sair e o fez sentar no sofá, perguntando:

- É dor de estômago?

- Aurora, eu... Eu aguento, talvez seja fome, eu... Só esqueci de comer. - Bruno respondeu, encarando sua esposa furiosa.

Ele não estava intencionalmente se privando de comida, mas devido ao trabalho árduo, ele sempre esquecia de cuidar de si mesmo.

Não era apenas nos últimos dias, desde o Dia dos Namorados, suas refeições diárias se tornaram irregulares. Mesmo quando se lembrava de comer, não tinha prazer na comida. A refeição mais saborosa que ele teve recentemente foi o almoço na família Junqueira.

Aurora abriu o pacote de comida que Vasco trouxe e viu que havia uma tigela de sopa no topo. Ela serviu a tigela de sopa primeiro e fez Bruno beber um pouco antes de comer a refeição.

- Depois de comer, vou te levar ao hospital para o médico receitar algo para você. – Disse Aurora.

A família Alves tinha um médico da família, mas era altamente provável que esse homem não permitisse que o médico da família o examinasse.

- Não preciso ir ao médico, depois de comer, vou ficar bem.

Ultimamente, ele sentia facilmente dores de estômago quando estava com fome e só então percebia que não havia comido.

- Coma logo! - Aurora ordenou com um rosto frio.

Assim que ele começou a comer, ela foi para a cozinha e desligou o fogão. O chá de gengibre e açúcar mascavo que ele havia preparado para ela estava pronto.

Ele mencionou que ia trabalhar duro para ganhar mais dinheiro e, se ela concordasse em acompanhá-lo nos trâmites, ela poderia se tornar a mulher mais rica da Cidade G a qualquer momento.

O coração de Aurora doía repetidamente ao pensar nisso.

Depois de sentir raiva e ressentimento, ela percebeu que sentia mais dó dele acima de tudo.

Aurora o encarava em silêncio.

Surpreendentemente, Bruno estava muito nervoso.

Ele segurava as mãos juntas e ocasionalmente olhava furtivamente para o rosto de sua amada esposa. Talvez por estar muito tenso, ele sentia que a dor de estômago não diminuía mesmo depois de comer, continuava a lhe causar desconforto.

Aurora pegou seu celular e depois pegou as chaves do carro. Com o rosto frio, ela disse:

- Vou te levar ao hospital.

- Aurora, você ainda não terminou seu chá.

- Agora não estou com dor, quem está com dor é você. - Aurora rebateu, mas mesmo assim bebeu a caneca toda antes de sair.