Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 122

Depois de um tempo, Henrique finalmente desviou os olhos da tela do computador e pegou o arquivo para dar uma olhada rápida.

Chegando no final do arquivo, ele assinou com uma caligrafia fluida, a tinta sendo absorvida pelo papel.

- Tudo certo, pode seguir em frente. - Disse ele.

Carolina concordou, pegou o arquivo de volta e se despediu com formalidade:

- Tudo bem, obrigada.

Mas antes que ela pudesse se estender para puxar a maçaneta, um empurrão fez com que a porta se abrisse.

Na entrada, uma mulher imponente e deslumbrante entrou, com saltos elegantes, vestindo uma peça feita sob medida por um designer famoso.

Atrás dela, quatro seguranças musculosos e bem treinados a acompanhavam.

Carolina deu um passo para trás, meio assustada.

- Henrique, seu avô me disse que você já se casou! - Patrícia olhou incrédula para Henrique, com um ar triste no olhar: - Não me diz que tudo isso é invenção!

Os olhos escuros do Henrique ficaram gelados:

- Retire-se, por favor.

- Não mesmo, quero que você me fale olhando nos meus olhos que isso é mentira!

No canto, Carolina revirou os olhos, a cena se assemelhava ao dramalhão do homem pegador.

- Tudo bem, vou te contar. Me casei sim. Algum para problema?

Ele cruzou os braços no peito, sem mostrar calor algum nos traços afiados do rosto.

Patrícia pareceu atingida por um raio, travada por um instante. Ela parecia arrasada:

- Quem é a mulher?

Carolina sentiu uma arrepio, tentando se esgueirar para fora daquela situação e não ser notada.

Olhando para postura imponente de Patrícia, Carolina não desejava se envolver.

Os olhos escuros do Henrique se estreitaram enquanto ele olhava na direção da Carolina. Um sorriso malicioso emergiu dos lábios dele, e ele apontou com o dedo:

- Ela.

O corpo da Carolina ficou tenso, ela cerrou os punhos, e sentiu vontade de socar a cara dele.

“Que absurdo! Me olhar é uma coisa, mas isso aí passou de todos os limites!”

Foi só naquele momento que a Patrícia percebeu que tinha outra pessoa no escritório. Os olhos dela se cravaram em Carolina, e um alarme soou na cabeça dela.

Com jeitinho de estudante, ela parecia bem jovem, uns vinte anos. Carolina tinha um rosto puro, e pernas finas e graciosas sob a saia rodada. Toda cheia de vida.

Patrícia deduziu que ela e Henrique tinham a mesma idade, mas com seus vinte e oito, como mulher, ela se sentia mais vulnerável.

Apesar de rica e de uma boa família, Henrique não era do tipo que precisava se casar por dinheiro.

A cara da Patrícia mudou, ela se aproximou, olhou a Carolina com um olhar examinador, com um sorriso forçado nos lábios, ela disse:

- Você é a mulher que ele achou por aí?

Ela encarou a Carolina com raiva:

- Isso aqui é um escritório, um local de trabalho. Não é lugar para essas brincadeiras infantis. Quanta falta de respeito!

- Escritório, é? - Carolina deu uma forçada na voz e riu, meio tímida: - Você não sabe, mas Riquinho gosta de umas coisas diferentes. Ele desfruta de uns role-play.

Patrícia estava quase explodindo. Ela já havia imaginado inúmeras maneiras de matar Carolina

Patrícia olhou para Henrique e disse:

- Henrique, essa mulher não parece ser de boa índole. Ela tem um ar bem ardiloso no rosto. Não é o tipo certo para família Mendonça!

Carolina hesitou um momento, olhou de cima a baixo para Patrícia e riu, cobrindo a boca:

- Você que parece ser bem apropriada.

A Patrícia ficou sem reação, mas logo um olhar vitorioso apareceu no rosto dela:

- Claro, a família Souza e a família Mendonça têm ligações antigas.

- Só que...

- Só que o quê?

A Carolina apoiou o queixo:

- Só que é uma pena que você já não tem mais idade para essas coisas. Parece ter uns trinta anos. Se casar com o Riquinho, planejar a cerimônia, engravidar, passar por tudo isso, vai acabar sendo mãe em idade avançada.

- Eu não sou como você, sou jovem, posso ter vários filhos numa boa.