Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 144

No quarto.

Roupas se encontravam espalhadas pelo chão e, na cama d'água, uma mulher desconhecida estava nua e gritando.

Todas as evidências eram inegáveis, trazendo de volta à memória o dia em que Carolina flagrou Beatriz e Diego juntos.

Ela pensava que já havia superado aquela dor, mas presenciar algo semelhante novamente a fez sentir repulsa, seu estômago revirou involuntariamente.

Carolina começou a vomitar, enquanto ao redor ouvia discussões e xingamentos.

Carlos tinha acompanhado Henrique por muito tempo, então sabia agir rapidamente. Ele separou Fernanda e o cafajeste, confirmou os fatos e tirou algumas fotos como evidência com o celular antes de levar Carolina e Fernanda embora.

Os três desceram as escadas e, com lágrimas ainda nos olhos, Fernanda finalmente reagiu:

- Eu nem tive a chance de bater nele. Por que você me arrastou para fora?

- Poupe suas energias para coisas mais importantes. – Respondeu Carlos.

Carolina inclinou a cabeça, achando a linguagem dele muito familiar.

- Srta. Carolina, o Sr. Henrique está esperando por você no carro. Vou providenciar um táxi para sua amiga.

Henrique não deveria esperar por muito tempo.

Carolina apontou para Fernanda:

- Eu queria voltar com ela.

Carlos pareceu surpreso, mas lembrando das instruções de Henrique, ainda disse:

- Eu vou levá-la de volta, e no caminho, vou enviar as fotos para ela.

...

Carolina assistiu impotente enquanto Fernanda, com lágrimas nos olhos, era levada por Carlos em um táxi. A eficiência dele era impressionante.

Mas por que algo parecia errado?

Carolina voltou para o carro. Henrique olhou com desdém para ela e notou que o rosto dela estava pálido, ele franziu o cenho:

- Por que você parece tão mal?

- Não é nada... É que aquela cena meu causou enjoo.

Henrique não disse nada, girou o volante e dirigiu de volta para casa.

Meia hora depois, na Cidade S.

Patrícia viu Henrique voltar e correu até ele antes mesmo que ele pudesse parar. Com angústia nos olhos, ela implorou:

- Henrique, meu irmão está sendo investigado. Você conhece pessoas no departamento de polícia? Por favor, me ajude.

A janela do carro desceu, revelando o rosto frio do homem. Os olhos estreitos de Henrique a encararam de cima a baixo:

- O que isso tem a ver comigo?

- Mesmo que não possamos ser marido e mulher, somos velhos amigos. Você consegue simplesmente assistir meu irmão ser preso?

- O Grupo Souza não teve escrúpulos em usar táticas sujas para roubar os negócios da família Mendonça, resultando em um prédio comercial de mais de dez mil metros quadrados inacabado. O que faria eu me importar?

Só soube ficar com medo depois de ter sido pego.

Arruinar a própria carreira era melhor do que acabar na prisão.

Ele estava acostumado a ser o centro das atenções, não conseguia aceitar uma vida comum.

Essas perguntas deixaram Patrícia desesperada. Ela esticou a mão para agarrar Carolina.

Henrique apertou a buzina várias vezes, um som estridente e agudo que feriu os ouvidos.

Os olhos frios dele caíram sobre ela:

- Esta é minha casa, não é o lugar para você fazer escândalos.

Patrícia estremeceu ao lado da janela, recuando a mão trêmula.

Em seguida, Henrique saiu do carro e foi para dentro da casa, Carolina seguiu atrás ele.

- Você acha que pode ficar ao lado do Henrique para sempre? - Patrícia de repente perguntou.

Carolina olhou para o homem que já estava no segundo andar e parou os passos de repente, em transe. Ela olhou para Patrícia:

- O que você quer dizer?

Um sorriso irônico se espalhou pelo rosto de Patrícia e seus olhos a encararam como se estivessem olhando para um palhaço:

- Você sabe por que Henrique foi para o exterior e por que ele não se casou por todo esse tempo?