Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 164

Carolina sentiu o rubor tocar levemente seu rosto, sem saber como enfrentar aquela situação embaraçosa. Lavínia, com gentileza, entregou a ela uma tigela de sopa:

- Madame, suba e tome junto com o jovem mestre.

Carolina ficou incerta por um momento, então respondeu:

- Está... Está bem.

Sem ousar encarar Rodrigo, ela segurou a tigela e saiu apressadamente. Nesse ínterim, Henrique já havia retornado ao quarto e estava encostado na cama. Carolina observou a única cama no quarto e, após hesitar brevemente, respirou fundo.

“Meu Deus, o fedido foi para a cama, como se eu fosse me deitar no chão.” Pelo menos tinha um tapete no chão, não seria tão duro.

- Lavínia mandou esta sopa para nós? - Disse Henrique, esfregando as têmporas.

- Eu não vou beber. Quando iremos dormir? - questionou Carolina.

- Nesse caso, vou tomar um pouco. Depois, vou dormir.

Carolina se sentiu desconfortável por não retribuir a gentileza de Lavínia. Abriu a tampa e usou a colher para servir um pouco na tigela. Gojiberry, carne de cordeiro, ostra, bacalhau... ingredientes poderosos.

A boca de Carolina se contraiu, e ela silenciosamente recolocou a colher na tigela. A sopa era muito nutritiva; temia perder o controle durante a noite. Deixando a sopa de lado, ela pegou um travesseiro e uma pequena manta do sofá, preparando um lugar confortável no chão para se deitar.

- Carolina! - Henrique não aguentou.

Carolina deu um salto e se levantou.

- Venha para a cama! - Henrique exclamou.

Ela hesitou por um momento, incerta, então colocou o travesseiro ao lado de Henrique e perguntou, sem jeito:

- Você quer dormir no chão?

A veia em sua testa estava visível quando ele retrucou:

- Vamos dormir juntos na cama!

Os olhos de Carolina se arregalaram, ela respondeu, muito séria:

- Você não tem medo de sofrer um ataque?

Em outra ocasião, ela estava nua na frente dele, e ele não reagiu. No entanto, naquele momento, ele estava pedindo para dormirem juntos. Teria ele se cansado das pressões de Rodrigo para ter um filho?

- Quando foi que eu tive medo de que você se aproveitasse de mim? A questão é que você não tem vergonha.

Carolina se sentiu tão envergonhada que murmurou baixinho:

- Não é apenas para conquistar você.

Henrique resmungou friamente, mas um sorriso sincero iluminou os olhos dele:

Carolina inspirou profundamente. O travesseiro, os lençóis, o cobertor, tudo tinha o aroma de Henrique. Frio, mas suave. Apenas pelo cheiro, sem vê-lo, ela sabia que estava perto de alguém como uma flor preciosa.

Carolina abriu os olhos; era impossível dormir naquele ambiente. De repente, um braço envolveu a cintura dela, e ela se assustou e tencionou imediatamente.

No segundo seguinte, a mão grande na cintura dela puxou-a levemente para o peito de Henrique.

- Por que está tão longe de mim?

A voz dele não era fria e nítida como sempre; naquele momento, soava profunda e envolvente, repleta de charme.

A respiração de Carolina acelerou subitamente. Ela tentou afastar as mãos, querendo manter a distância. Porém, ao tocar no peito quente dele, foi como se levasse um choque, ela recuou rapidamente.

- Durma, pare de pensar. Já está tarde demais para isso - Repreendeu Henrique, segurando a mão dela e entrelaçando seus dedos para garantir que ela se comportasse.

Afinal, a conversa longa com o Sr. Rodrigo a atrasou; se fosse um pouco mais cedo, ele teria conseguido satisfazê-la.

Carolina ficou surpresa e abriu a boca:

- Então você quer dizer que não devo pensar nisso hoje, mas e amanhã?

“Desde quando Henrique ficou tão à vontade assim?”

Um homem precisa preservar sua dignidade!