Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 167

Cerca de vinte minutos após o início da coletiva de imprensa, Henrique foi convidado a subir ao palco e fazer um breve discurso.

Após sair do palco, em vez de retornar ao seu lugar, ele se dirigiu diretamente para fora do local. Entrando em seu carro, ele verificou a hora ao olhar para o pulso. Já eram cerca de sete da noite. "Carolina deve estar voltando para casa", ele pensou. Embora ele soubesse que Carolina tinha tirado a tarde de folga, ele não tinha conhecimento do presente que ela havia comprado.

- Sr. Carlos, volte para a cidade.

- Certamente, Sr. Henrique.

O Sr. Carlos pressionou o acelerador, mas logo pisou nos freios de maneira brusca. Patrícia estendeu os braços, bloqueando a passagem do carro. Ela olhou pela janela em direção ao homem.

- Saia do carro, preciso conversar com você. – Ela gritou.

O Sr. Carlos olhou para Henrique, que permanecia impassível, sem sequer levantar as pálpebras. Suspirando suavemente, ele abaixou o vidro com uma expressão de desconforto.

- Srta. Patrícia, seria possível falarmos sobre isso em outro momento? – Sr. Carlos intercedeu.

- Não, quero falar agora.

- O Sr. Henrique está ocupado hoje...

- O trabalho dele não é mais importante do que eu tenho para falar.

Com frustração, o Sr. Carlos respondeu:

- Srta. Patrícia, por favor, não brinque comigo. Volte para casa. O Sr. Henrique também precisa ir para casa.

Patrícia riu friamente:

- Não há ninguém em casa, então por que ele deveria voltar?

Subitamente, Henrique ergueu a cabeça, lançando um olhar penetrante:

- O que você quer dizer?

- Literalmente, se você deixar eu entrar, vou levá-lo para encontrar aquela pobre mulher.

- Entre no carro.

Patrícia sorriu triunfante, entrando com raiva e se sentando ao lado dele.

- Onde está Carolina?

- Primeiro, me acompanhe para beber e então eu te direi.

Com repulsa visível em seus olhos, Henrique instruiu o Sr. Carlos:

- Ligue para ela.

Referindo-se a Carolina, é claro. O Sr. Carlos pegou o telefone e tentou ligar três vezes, mas não conseguiu obter resposta.

- Sr. Henrique, não consigo entrar em contato...

Parece que algo ruim pode ter acontecido...

Os ossos de Henrique rangiam enquanto ele cerrava os punhos. Sua voz se tornou fria como o inverno:

- Vou te dar uma última chance. Onde ela está?

- Você não vai saber, a menos que concorde em passar o dia comigo!

A expressão de Henrique ficou sombria:

- Você é desprezível! - Uma chama de raiva ardeu no peito de Henrique, misturada com um medo que ele não reconhecia. - Você está certa, como pôde considerar acompanhá-la? Quero que viva para sempre neste mundo, pagando suas dívidas a ela, todos os dias. Que a família Souza sofra mais do que um cão de rua daqui para frente!

“Carolina, você não pode estar em perigo.”

“Aguarde por mim.”

“Eu vou te salvar.”

“Nunca mais permitirei que você sofra assim.”

Patrícia sentiu dor no pescoço, como se estivesse prestes a ser estrangulada. Lágrimas de indignação escorreram de seus olhos:

- Você vai me matar por causa daquela mulherzinha?

- Você está se achando demais.

Henrique apertou mais forte, empurrando-a para o lado. Pegando um lenço de papel, ele limpou as mãos como se tivesse tocado algo sujo.

Ele tentou ignorar Patrícia, usando todas as conexões na Cidade T para investigar o reservatório suspeito...

Sete e meia da noite.

Carolina acordou com uma dor de cabeça insuportável. Ao perceber que estava em um grande reservatório, começou a se debater, mas logo percebeu que estava amarrada a uma coluna. Olhou ao redor na completa escuridão, sem um único raio de luz. Pegou uma pedra e a atirou na água com força.

O som da pedra caindo na água ressoou, indicando que a água tinha pelo menos cinco metros de profundidade!

O aspecto mais aterrorizante era que o nível da água estava subindo continuamente, agora chegando até seu peito.

Uma mistura de desespero e medo invadiu seu coração. As lágrimas que ela havia contido finalmente caíram instantaneamente.