Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 173

Ele vestia um simples conjunto de pijama preto, que delineava perfeitamente sua forma física. O rosto dele estava impecável, e sua postura exalava uma aura de nobreza.

Henrique parecia ter percebido algo e voltou seu olhar.

Os olhares se encontraram.

Carolina se perdeu na profundidade insondável de seus olhos, encantada.

Ela piscou e desviou o olhar involuntariamente:

- Você não acha que isso pode provocar a ira de Oscar?

- Se ele ficar bravo, o que ele pode fazer? Ele ousa me desafiar? - Henrique respondeu com desdém, a atitude dele era extremamente arrogante.

Carolina fez um som de desprezo, mas em seu coração, ela sabia que Oscar não se atreveria a fazer nada. O medo era que ele pudesse recorrer a artimanhas pelas costas.

André aconselhou:

- Com este acordo e os registros de ativos e joias retirados do banco por Antônio, lembre-se de não apelar para o emocional com ele amanhã. Nós vamos ganhar com segurança. Encontrar evidências neste caso não foi o mais difícil; a parte mais difícil era a relação pai-filha.

- Eu não vou. Eu não tenho mais nenhum sentimento por ele. - Carolina respondeu firmemente.

André olhou para ela com tanta determinação que ele não conteve a preocupação com a escolha de Henrique. Ele temia que Henrique pudesse se tornar um coitado sem-teto no final.

- No entanto, eu vi no acordo que minha mãe deixou dois milhões para mim. Está certo isso?

Dois milhões não era uma quantia pequena após mais de uma década. Poderia ser usada para abrir um pequeno negócio.

André assentiu com seriedade:

- Sim, depois que o caso for resolvido, eu sugiro que você investigue a situação de seus avós paternos e maternos. Quem sabe esses mais de dois milhões não tenham sido dados a ela por seus avós?

- Claro, vou fazer isso.

Depois de mais uma hora de conversa, às dez da noite, André partiu com um monte de documentos.

Carolina olhou inconscientemente para a mesa, o envelope já não estava mais lá. Parecia que Henrique tinha levado a carta para o quarto.

Por que ele tratava as cartas da Deusa como se fossem tesouros inestimáveis? Carolina resmungou desdenhosamente, pegou Luna e saiu para passear.

Na manhã seguinte, Carolina acordou às oito, e às oito e meia, André foi buscá-la de carro.

André olhou para dentro da casa:

- Cadê o Henrique? Ele não vai te acompanhar?

- Ele tem uma reunião toda manhã. Ele disse que vai nos encontrar depois da reunião.

- Entendi, então vamos.

O julgamento estava marcado para as dez da manhã.

Quando entraram na sala do tribunal, Beatriz e Antônio já estavam lá. E o advogado ao lado deles, ao ver André, ficou pálido. Ele segurava a caneta que tremia tanto que caiu no chão várias vezes.

Beatriz tinha ouvido falar do nome de André, mas não sabia como ele era pessoalmente. Ela sentiu que ele tinha uma aparência afiada e inteligente, parecia inacessível. Curiosa, ela perguntou:

- Você conhece o advogado que eles contrataram? Ele tem alguma reputação?

Antônio ficou em pânico e apontou para José:

- Diga logo!

José se levantou, rindo ironicamente:

- Eu concordo com o que a outra parte disse. Não temos objeções.

Quando Carolina ouviu a resposta, ela ficou surpresa.

"Henrique, ele não só procurou Oscar, mas também subornou o advogado deles?"

André tinha exatamente a mesma opinião que ela. Esse advogado de baixo nível, que não dava importância alguma, não precisava de suborno.

- Você tem alguma ideia do que está dizendo!? - Beatriz repreendeu José entre dentes cerrados. - Isso é um tribunal, não o lugar para brincadeiras!

- Foi você quem me fez dizer isso. - José respondeu com uma expressão inocente e, fora do campo de visão de todos, exibiu um sorriso desprezível. - Eu queria dinheiro e uma boa reputação, o que você pode fazer sobre isso?

Se a família Santos tivesse sido mais amigável, ele teria dado o melhor de si. Mas era uma pena.

O juiz disse em voz alta:

- Silêncio! Explique a situação claramente.

José disse:

- A situação é a seguinte, o Sr. Antônio me procurou inicialmente querendo disputar os ativos que a Sra. Carolina havia recebido de sua mãe. Mas depois ele mudou de ideia e, ao mesmo tempo, me contou a verdade. Ele estava se sentindo culpado e estava disposto a devolver à Sra. Carolina todos os bens que a mãe havia deixado para ela, na esperança de obter o perdão de sua filha.