Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 214

Fernanda fixou seus olhos no conteúdo da página de Paola no Baidu Baike e começou a refletir:

- Ela é realmente bonita... Mas me dá uma sensação de formalidade, não é tão acessível e simpática como você.

Carolina fingiu estar se consolando e riu:

- Mas ela é uma famosa violinista, não uma pessoa comum.

- Acho que é só pose. – Fernanda retrucou.

O celular de Carolina tocou, era Henrique. Ela rapidamente arrumou suas coisas e chamou Fernanda para sair.

O carro de Henrique estava estacionado na frente do hospital, e quando ele viu Carolina e Fernanda se aproximando, rindo e conversando, com as bochechas coradas e cheias de vitalidade, ele não pôde deixar de sorrir, pensando que ela estava muito bem recuperada, o que não prejudicaria uma futura gravidez.

- Eu te levo para casa. - Carolina abriu a porta do passageiro e convidou Fernanda a entrar.

- Não é muito incômodo? - Fernanda se sentiu um pouco envergonhada e perguntou a Henrique.

- Não é incômodo. - Henrique respondeu calmamente.

Os olhos de Fernanda se iluminaram, ela nunca tinha andado em um carro tão luxuoso antes, ela não sabia nem como se comportar. Mas, sem cerimônia ela entrou e sorriu para Henrique:

- Obrigada, tio-avô!

As palavras ecoaram no carro. Carolina e Fernanda ficaram congeladas se preparando para a reação de Henrique, mas este só arqueou a sobrancelha e questionou:

- Tio-avô?

- Bem... É que meu tio-avô costuma me buscar, estou acostumada a entrar em carros e agradecer a ele, foi só uma confusão. - Fernanda explicou de maneira um pouco forçada, sem ousar respirar fundo.

- Hoje é sábado, Henriquinho, que tal sairmos para jantar? - Carolina segurou o braço de Henrique, com os olhos brilhando e um sorriso doce.

- Você só pensa em comer o tempo todo, onde quer que esteja. - Henrique ficou intrigado com a pergunta de Carolina.

- É que a comida do hospital é tão sem graça, estou com vontade de comer algo saboroso, o que você acha? Pode ser? – Carolina não desistiu.

- Não pode ser apimentado, mas o que você quiser, está bem. – Henrique era exatamente esse tipo de homem, fazia um charme sedutor de durão, mas logo depois acabava cedendo aos desejos da mulher.

- Ótimo, Henriquinho, você é o melhor! – A partir disso Carolina ficou sentada em silêncio.

- Carolininha, eu já vou. – A despedida de Fernanda quebrou a quietude do carro.

- Vá em frente, vá em frente. - Carolina deu a Fernanda um olhar reconfortante, indicando que estava tudo bem, já tinham superado o inconveniente de antes.

No shopping, Carolina levou Henrique para um restaurante de frutos do mar. Pediram uma panela de frutos do mar com molho de tomate, sem pimenta. Ela estava um pouco chateada por não poder saborear o tempero picante, mas ao lembrar de como quase cometeu uma gafe com Fernanda, de repente achou que a panela de tomate também não era má ideia. Se Henrique descobrisse que ela tinha confundido uma pessoa no bar naquela noite, as consequências seriam impensáveis.

Henrique passou o cardápio para ela.

- Por que está tão pensativo? – Ela perguntou.

- Não é nada. Se você quiser alguma coisa, posso pedir para você. – Henrique mudou rapidamente de assunto.

- Qualquer coisa está bom.

Depois de uma refeição de frutos do mar, Carolina estava satisfeita, tocando sua barriga redonda, enquanto Henrique não comeu muito e passou a maior parte do tempo observando-a. Não só seu estômago estava cheio, mas também seu coração estava quente. Finalmente, aquele homem teimoso agiu como um cavalheiro.

- Você não vai comer mais? Vai ficar com fome à noite. – Carolina indagou preocupada.

Henrique a olhou com uma leve surpresa:

- Não consigo comer mais, está realmente ruim, você não acha?

- O que você está fazendo? Este é o meu marido. - Carolina voltou correndo com raiva, provavelmente ouvindo os insultos da mulher. Ela jogou todo o dinheiro na mesa para a mulher e continuou. - Guarde o seu dinheiro sujo. Quem se importa? Meu marido é muito mais rico que você, ele tem uma empresa, carros de luxo e até uma placa de carro personalizada. E você? Tem alguma dessas coisas? - Depois de dizer isso, ela pegou a mão de Henrique e saiu do restaurante sem olhar para trás.

Henrique observou o perfil bonito dela e sentiu uma inexplicável sensação de contentamento, como se pela primeira vez em anos ele realmente se sentisse importante para Carolina.

Fora do restaurante, Carolina continuou resmungando, com os lábios vermelhos ligeiramente franzidos, claramente insatisfeita.

- Diga "marido" mais uma vez. - O sorriso de Henrique ficou ainda mais largo, achando adorável a maneira como ela o protegia e o defendia.

- Não vou. – Carolina o repreendeu de forma doce com o rosto corado.

- Com vergonha? - Ele estava certo, sua língua era afiada, mas quando estava realmente séria, podia ficar constrangida facilmente.

De repente, Carolina lembrou de algo e olhou para ele com seus olhos expressivos:

- Posso te chamar assim, mas antes preciso te fazer uma pergunta.

Henrique puxou preguiçosamente sua gravata.

- Diga.

- Entre Paola e eu, você escolheu ficar comigo, certo? – Carolina perguntou de uma vez por todas.

Henrique ergueu uma sobrancelha, se inclinando levemente para frente, seus olhos encontrando os dela, com uma voz magnética e clara que parecia inata, como se fosse um líder nato que, quando falava sério, fazia as pessoas se submeterem involuntariamente.

- Paola deixou de fazer parte das minhas considerações há cinco anos. Agora, só você.

O coração de Carolina batia freneticamente:

- Então, qual é o nosso relacionamento agora?