Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 220

O Sr. Carlos hesitou por um momento e entregou o café para Carolina:

- Preparei duas xícaras de café, com açúcar.

Carolina assentiu, respirou profundamente e bateu à porta.

- Entre. - A voz de Henrique ressoou, trazendo-lhe segurança. Com ele por perto, ela não precisava temer.

Carolina abriu a porta e encontrou Henrique sentado à mesa, usando uma gravata azul celeste que realçava sua juventude e beleza e as mangas da camisa viradas do avesso.

Quando ele viu Carolina entrar, seus olhos brilharam.

Duarte também notou a presença de Carolina e imediatamente se endireitou, mantendo os olhos fixos nela, murmurando para si mesmo. “Ela se parece... Um pouco...”

Fisicamente, para Duarte, Carolina tinha algumas semelhanças com Raquel, já que quando ela faleceu, não era muito mais velha do que Carolina. Mas havia o detalhe de que no coração de Duarte, a mulher que ele amava sempre tinha uma aparência jovem e bonita, assim como a jovem diante dele, que irradiava juventude e vitalidade.

- Há algo em meu rosto...? - Carolina percebeu que Duarte estava olhando fixamente para ela e sentiu um pouco de apreensão, mais perplexidade do que medo.

- Desculpe, estava apenas lembrando de alguém. - Duarte percebeu que tinha se perdido em pensamentos e rapidamente desviou o olhar, tossindo algumas vezes.

Carolina percebeu que ele estava explicando de forma bastante amigável, então concluiu que ele não havia reconhecido ela.

- Sr. Henrique, vim aqui hoje para encontrar Carolina. Se você insistir em protegê-la e não deixar ela me ver, não tenho muito a dizer. No entanto, gostaria de lembrá-lo de uma coisa: se Beatriz sofrer nas mãos de Carolina no futuro, não me culpe por causar problemas para você. - Duarte mudou o assunto, falando com firmeza, como um ancião que busca justiça para os mais jovens.

Carolina ficou sem palavras, pensando consigo mesma. "Tio, abra bem os olhos e olhe para mim. Sua visão não parece muito boa, e parece que sua perspicácia também não está em seu auge. Afinal, todas as vezes é Beatriz quem começa as confusões, então quem está realmente provocando quem?"

Henrique batia ritmicamente os dedos na mesa, com uma voz serena:

- Essas palavras também se aplicam a você. Não me importo em ajudar a educar Beatriz.

- Você está dizendo que está disposto a entrar em conflito comigo? - Duarte franzia o cenho, com um rosto sério e imponente. A maior parte dos negócios dele estava em Cidade M, embora tivesse algumas conexões em Cidade T, certamente não se comparava a Henrique. No entanto, hoje ele não tinha a intenção de causar problemas; estava aqui para ser racional.