Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 262

-Pai, você está me machucando! - Beatriz, sem compreender a situação, gritou alto. Embora não entendesse o que estava acontecendo, a raiva de seu pai indicava que algo estava errado. Além disso, sua mãe a segurava com firmeza, demonstrando que algo de fato estava acontecendo. Ela com certeza não iria com Antônio.

Os três ficaram parados, em um impasse.

- Tudo bem, se vocês não vão entrar, esperem por mim, então! - Antônio, furioso, entrou no hospital e chamou dois médicos para ajudar. Ignorando a resistência de Beatriz, ele arrastou mãe e filha para dentro do hospital.

...

Enquanto isso, em uma casa de chá do outro lado da rua do hospital particular, Carolina observava a cena, abaixando os olhos para esconder suas emoções internas.

- Quanto tempo costuma levar para sair o resultado do teste de paternidade? - Ela perguntou.

- Cerca de uma semana, mas hospitais especializados em testes de paternidade como este costumam ser mais ágeis. – Henrique respondeu.

- Então, será que terminaremos de assistir ao espetáculo hoje? – Carolina sorria misteriosamente.

- Talvez Antônio não possa esperar para fazer um teste de sangue depois do teste de paternidade, quem sabe? - Henrique disse. Afinal, a tipagem sanguínea simples também pode revelar se eles são parentes de sangue e Antônio não deveria ter dificuldades em descobrir a tipagem sanguínea de Beatriz.

Os olhos de Carolina se iluminaram. Fazer um teste de sangue é muito mais rápido do que um teste de paternidade. Em circunstâncias normais, os resultados podem sair em meia hora. A família Santos sempre seguiu uma mentalidade tradicional em que os homens cuidam dos assuntos externos enquanto as mulheres cuidam dos assuntos internos. Se Mariana agisse com discrição, Antônio teria dificuldades em perceber.

Carolina teve uma ideia e olhou para o homem ao seu lado. Ele estava com as mãos nos bolsos, calmo e sereno, com os lábios finos revelando um toque de frieza.

- Obrigada. - Ela disse baixinho.

- Obrigado pelo quê? - Henrique arqueou a sobrancelha.

- Obrigada por tudo o que você fez por mim. Estou muito grata. - Sua voz era sincera, seus olhos brilhavam e sua expressão era viva.

Henrique desviou o olhar, seus olhos negros como tinta revelaram um pouco de desconforto, e ele levantou o queixo de forma altiva.

- Quem fez algo por você? Eu simplesmente não suporto Antônio, não seja sentimental.

Os olhos de Carolina escureceram por um momento, mas no instante seguinte ela perguntou com naturalidade:

- O que você gostaria de beber? Eu te convido.

- Qualquer coisa. – Ele respondeu.

Carolina assentiu e foi até o balcão fazer o pedido. Já que estavam esperando aqui para assistir ao drama, não era justo ocupar um lugar sem consumir nada. Então, ela pediu um suco e um café.

Os olhos da garota estavam cheios de inveja:

- Então o irmão mais velho costuma acompanhar a irmã mais velha nesta casa de chá?

- Claro, eu a acompanho onde quer que ela queira ir. Apenas às vezes ela é quem não quer me levar. - Henrique parecia ter pensado em algo, e uma expressão triste apareceu em seu rosto.

Carolina ficou perplexa.

- Por que ela não quer te levar? - A garota estava confusa.

- Porque ela sai para encontros com outros homens e tem medo de que eu os atrapalhe.

Carolina se empertigou e imediatamente cobriu a boca de Henrique com a mão:

- Você não deve dizer isso! Não influencie as crianças!

Henrique assentiu e disse à garota:

- Não posso contar a você. Minha esposa não quer que outras pessoas saibam dessas coisas.