Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 293

Henrique perguntou, com um terrível jet lag:

- Ela está arrependida?

- Ela está, sim. Muito arrependida. Chorou durante vários dias, e você não sai da cabeça e do coração dela!

Fernanda tagarelava enquanto, no seu íntimo, pedia desculpas a Carolina.

Embora Carolina não tivesse dito explicitamente que estava arrependida para ela, Fernanda conseguia sentir o quanto esse relacionamento significava para Carolina.

Então, em situações como essa, era apropriado usar palavras necessárias, certo?

Henrique levantou o canto dos lábios maliciosamente:

- E se ela estiver arrependida, qual a importância disso?

Fernanda piscou:

- Nesse caso, vá atrás dela.

Ele ficou com o rosto sombrio e não respondeu mais.

Perseguir de volta?

Só nos seus sonhos.

Por que ele acreditaria ser insubstituível para Carolina?

Fernanda observou o precioso Rolls Royce se afastando, sentindo-se cheia de dúvidas no coração.

O que isso significava?

Teria funcionado ou não?

Bem, mesmo que tenha funcionado ou não, ela fez o que podia até agora.

O resto dependia deles próprios.

...

Carolina, após conferir os relatórios financeiros no Grupo Santos, voltou para casa com António.

Após passar uma noite lá, acordou na manhã seguinte, abriu a janela e deixou a luz do sol entrar. Sentiu-se renovada e cheia de energia.

Foi até a sala de estar para pegar um copo de suco, mas viu António ajoelhado no chão, com uma expressão angustiada, procurando algo em baixo do armário de exposição de vinhos.

Quando ele a viu, apontou para si mesmo e depois para o armário, lutando para falar:

- Remédio... O remédio caiu lá dentro...

Sim, António sofria de asma grave e dependia muito de medicamentos para mantê-la sob controle, ou isso poderia ameaçar a sua vida.

Carolina concordou com um "entendi" e colocou o suco na mesa.

Ela abaixou-se para alcançar o remédio.

Tentou algumas vezes, mas não conseguiu pegá-lo.

António estava agora coberto de suor frio, lutando para respirar, e mal conseguia falar.

Carolina tentou novamente algumas vezes, mas sem sucesso.

Ela suspirou, sentindo-se impotente:

- Parece que está no fundo. Não consigo alcançá-lo. Temos remédio reserva?

António apontou com o dedo trêmulo para o quarto no andar de cima, num gesto simples que quase o esgotou.

Carolina assentiu e deu alguns passos em direção a ele com as suas pernas delicadas.

No entanto, de repente, ela parou, como se tivesse se lembrado de algo.

Ela virou-se e olhou para António:

- Você não me está vendo como a sua última esperança de vida agora, está?

António não conseguia mais falar, mas seus olhos expressavam intensa vontade de sobreviver.

Carolina deu alguns passos para trás, aproximando-se de António novamente, e olhou para ele com desdém, enquanto ele estava à beira do choque.