Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 315

Henrique tinha um olhar sombrio e beliscou a ponta dos dedos, contendo o impulso:

- Se você quiser chorar, chore. Não é como se eu nunca tivesse visto.

Carolina fez um bico e estava se sentindo acanhada:

- Como você sabia que eu estava chorando?

- Fernanda me ligou e eu suspeitei que fosse o Duarte.

Carolina se lembrou das palavras que Duarte havia dito a ela e perguntou ansiosa:

- Duarte disse que você contratou vários homens para humilhar a Beatriz. É verdade?

Henrique assentiu com a cabeça.

Sua atitude despreocupada a fez tremer.

Esse homem era muito mais implacável do que ela imaginava.

Henrique percebeu as mudanças na expressão de Carolina, inclinou-se sobre ela, apoiando as mãos ao lado dela, sua alta figura a envolvendo:

- Você tem medo de mim?

- Não, você fez isso por minha causa. - Carolina olhou seriamente em seus olhos. - Você veio me salvar. Você ainda se importa comigo, não é?

Ela pensou que, desde que Henrique se importasse com ela, ela estaria disposta a ouvir sua explicação sobre aquela noite com Paola, desde que ele a tranquilizasse.

O homem, enfrentando a pergunta que penetrava profundamente em sua alma, deixou seu orgulho de lado, desviou o rosto e respondeu com um tom frio e arrogante:

- Você está se iludindo. Eu só tenho pena de você.

O rosto de Carolina empalideceu, revelando um traço de autoescárnio em seus olhos.

Na mente de Henrique, talvez sua presença fosse semelhante à de Luna, apreciada, mas não amada. Às vezes, ele brincava com ela, nada mais.

Ela ingenuamente pensou... “Tudo bem, não há esperanças.”.

- Descanse primeiro, falamos sobre isso amanhã.

Henrique terminou de falar e se deitou na outra cama do quarto.

Carolina estava ferida na cabeça, uma boa recuperação exigia um bom descanso.

...

Carolina acordou às oito da manhã e a outra cama estava vazia.

Henrique havia ido embora não se sabe quando.

- Olá, senhora. Sou a enfermeira que o Sr. Henrique contratou. Se precisar de alguma coisa, é só me dizer.

Uma mulher de meia-idade entrou e falou humildemente.

Carolina ficou perplexa, sem entender o que Henrique estava tentando fazer.

Aparecer quando ela mais precisava de ajuda era realmente uma maneira fácil de fazer alguém se render.

Pela manhã, além de fazer uma ligação para Fernanda e para Lucas, informando que estava segura, Carolina passou o tempo distribuindo tarefas do trabalho no grupo.

Devido a várias feridas em seu corpo, mesmo os pequenos movimentos causavam dor, o que a obrigava a ficar ociosa, apenas mexendo no celular, com medo de fazer movimentos bruscos.

Ela abriu uma foto de Henrique e Heloísa dançando juntos.

Os dois giravam elegantemente no centro da pista de dança, com os holofotes acima parecendo aplaudir por eles.

Carolina apertou os dedos com força, sentindo como se um peso gigante estivesse pressionando seu coração, causando dor e opressão.

Seus dedos deslizaram rapidamente, sem querer parar naquela página.

"Daniel busca ativamente uma posição de diretor na empresa, disposto a ser um "peguete"."

"Délcio foi levado para interrogatório pelas autoridades devido à suspeita de evasão fiscal."

"Isabelly teve seu segredo de mais de trezentas cirurgias plásticas revelado e traiu várias vezes um famoso cantor de hip-hop enquanto estava casada."

"As ações da primeira empresa de entretenimento da Cidade M despencaram, enfrentando uma crise significativa."

...

- Não gosto desse tipo de resposta. - Respondeu Henrique.

- Então, devo cozinhar para você por mais alguns dias? Ser sua governanta, cuidar de você e dos dois cachorros.

Dessa vez, ela concordou de bom grado, pois não queria dever muito a ele.

Afinal, além de cozinhar, não conseguia pensar em outras maneiras de agradecê-lo.

Henrique fez uma expressão séria:

- Eu mereço apenas um banquete?

Carolina, nervosa, respondeu:

- Só sei cozinhar. Ah, posso te ajudar a traduzir documentos em francês.

- Não é necessário, o tradutor da BrilhanteMax é mais do que suficiente.

Ela abaixou a cabeça desapontada.

- Se realmente quer me agradecer, há muitas maneiras. - Disse Henrique com um sorriso malicioso.

- Diga!

As palavras escaparam, mas quando viu o olhar leviano e impertinente de Henrique, Carolina entendeu de imediato.

Corando, concordou com relutância:

- Quantas vezes?

Em vez de dever favores a Henrique, ela preferia abandonar sua dignidade.

Mesmo que tenha feito isso, ela não é uma santa, apenas uma mulher disposta a baixar seus padrões para atingir seus objetivos.

Apesar de tentar se consolar dessa maneira, Carolina não conseguia evitar se sentir desconfortável.

Henrique expressou surpresa por um segundo e, em seguida, riu sarcasticamente:

- Eu sou um homem normal, não gosto de me conter quando se trata de sexo, eu prefiro a prática.