Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 425

Carolina achou a reação dele engraçada, e rebateu:

- Mas você ousou.

Henrique fez uma pausa, suas sobrancelhas se contraíram, e ele respondeu calmamente:

- Entendi.

Ela o observou enquanto ele caminhava à sua frente, alto e imponente, se perguntando o que ele havia compreendido.

A prisão onde Antônio estava localizada ficava nos arredores da cidade.

Naquele momento, os detentos estavam participando de uma atividade em grupo, todos vestidos com o uniforme da prisão e alinhados no pátio.

Um guarda chamou pelo número de Antônio e o levou para a sala de visitas.

Antônio havia raspado a cabeça, mas ainda mantinha aquele olhar astuto.

- Carolina, o que você está fazendo aqui? - Ele parecia surpreso e feliz.

- Quero saber sobre minha mãe, de onde ela veio, e se meus avós ainda estão vivos.

O semblante de Antônio mudou, e ele olhou para Henrique, com os olhos cintilando.

- Se vocês conseguirem me tirar daqui, eu vou contar. Afinal, eu sou seu pai de sangue. Você não pode simplesmente permitir que eu passe o resto da minha vida aqui, não é?

Carolina ficou atônita, segurando sua mão com força:

- Então, se eu não te tirar daqui, você não me dirá?

Antônio encarou sua expressão incrédula e seu rosto se encheu de constrangimento, falando baixinho:

- Eu só tenho um pouco mais de quarenta anos. Tenha compaixão. Ninguém quer passar a vida toda aqui.

- Então, por que você está aqui? Esqueceu? - Henrique falou com um tom frio.

- Eu reconheço meu erro. Agora, somos a única família um do outro no mundo. Você realmente tem coragem de me deixar passar o resto da vida na prisão?

Carolina balançou a cabeça, seus olhos estavam isentos de qualquer emoção:

- Você não é meu pai, você é o assassino da minha mãe.

Sem esperar pela resposta de Antônio, ela se levantou e se dirigiu a Henrique:

- Vamos embora.

Evidentemente, estava profundamente decepcionada com Antônio.

Henrique acariciou a cabeça dela:

Carolina tocou o próprio rosto, lembrando que alguém lhe disse uma vez que ela se parecia com uma mulher do Sul.

- Especificamente, onde no Sul?

- A rua onde vendiam joias, seus avós também moravam lá. - Antônio olhou com medo para Henrique. - Eu não sei mais nada. Sua mãe nunca me contou nada.

Carolina murmurou para si mesma:

- A rua onde vendiam joias.

Ela se lembrava de ter visto essa cidade na televisão, uma década atrás, quando a rua inteira era conhecida por vender joias e era uma atração local.

Após sair da prisão, Henrique tirou um cigarro do bolso e o acendeu, a brasa vermelha brilhou por um momento e depois se apagou:

- Vá para a prisão feminina e encontre Beatriz.

Carolina piscou, com uma expressão perplexa:

- Por que precisamos dela? Será que ela sabia mais do que Antônio?

Ele olhou para ela, sua postura imponente e confiante, seus olhos emitindo um brilho que era ao mesmo tempo desafiador e cativante:

- Acho que ela deve saber algo.